Na última segunda-feira (19), a emissora queniana Citizen TV trouxe uma notícia emocionante: Ibrahim Mbogo e Tabitha Wangui, ambos com 95 anos de idade, finalmente oficializaram seu amor com um casamento religioso.
O evento aconteceu no domingo na igreja de Mukurweini, cidade localizada a cerca de 120 quilômetros ao norte da capital, Nairóbi.
Os dois apaixonados, que se conheceram e se apaixonaram em 1960, decidiram que era o momento certo para celebrar sua união diante de Deus.
Até então, Mbogo e Wangui já estavam casados conforme os costumes tradicionais de sua etnia, kikuyu, mas sentiram a necessidade de uma bênção religiosa.
Amor de longa data
Durante uma entrevista em frente à igreja, Ibrahim Mbogo compartilhou reflexões sobre seu relacionamento. "Nos conhecemos e nos apaixonamos em 1960", disse o noivo.
"Conversamos e decidimos que seria bom fazer um casamento oficial. Sabemos que pelos nossos costumes kikuyu já estamos casados, mas como também somos cristãos, decidimos nos casar pela igreja", explicou Ibrahim.
Qual a importância de um casamento religioso?
A decisão de oficializar a união também religiosamente reflete a devoção do casal às suas crenças.
No contexto kikuyu, o casamento tradicional já é profundamente significativo, envolvendo cerimônias que unem famílias e ancestrais.
A união para eles não se trata apenas de cumprir tradições culturais, mas também de abraçar suas convicções espirituais.
O evento reuniu amigos, familiares e membros da comunidade que se alegraram ao ver testemunhos vivos de um amor tão resiliente.
Alguns dos momentos mais marcantes da cerimônia foram: A emoção nos rostos de Mbogo e Wangui ao trocarem votos.
A presença de várias gerações da família, simbolizando o legado duradouro do casal e os cânticos e orações que envolveram a cerimônia, unindo ainda mais a comunidade cristã presente.
A história de Ibrahim Mbogo e Tabitha Wangui é um belo exemplo de amor e dedicação. Eles nos mostram que nunca é tarde demais para celebrar o amor e que os sentimentos verdadeiros resistem ao tempo.