Muitas pessoas ou casais buscam a adoção quando estão em idade mais avançada. No Brasil, a lei não prevê um limite máximo para a adoção, apenas uma idade mínima de 18 anos, com uma diferença de 16 anos entre o adotante e o adotado.
Idade e adoção: Como funcionam as regras no Brasil?
É comum que muitos já tenham filhos adultos, até netos, e se sintam com o “ninho vazio”.
Neste caso, a motivação para a adoção poderia ser o desejo de reviver a fase de paternidade/maternidade ou até preencher uma carência afetiva.
Técnicos especializados irão avaliar essas motivações durante o processo de adoção.
Uma vez que a idade avança, a saúde pode se tornar uma preocupação para os adotantes. Apesar da crescente longevidade, é essencial estar atento a problemas de saúde como doenças cardíacas, aneurismas e hipertensão.
A vida mais vivida impõe suas limitações, e é necessário avaliar como isso impactará a dinâmica familiar com a chegada de um novo membro.
Como encarar a adoção com idade avançada?
A realidade da adoção em idade avançada vai além da saúde física. As questões sociais e psicológicas desempenham um papel significativo.
Mulheres mais velhas podem estar na fase do climatério, enfrentando menopausa, impaciência, ansiedade e outros desafios ao lidar com crianças ou adolescentes enérgicos.
Para evitar situações desgastantes, os processos de análise dos pretendentes à adoção devem ser cuidadosamente estudados, com muitas entrevistas dos futuros pais.
Indicar terapia individual ou de casal pode ajudar a esclarecer o real desejo e as possibilidades dos adotantes maduros.
É essencial garantir que todos os aspectos físicos, sociais e emocionais sejam considerados para proporcionar uma adoção saudável e um ambiente propício para o novo membro da família.