É possível contribuir com o INSS estando desempregado?
Por: Milena Armando
Contribuir para o INSS é mais do que planejar a aposentadoria. Trata-se de uma segurança financeira para o futuro, mesmo que você esteja desempregado.
Enquanto muitas pessoas acreditam que o pagamento do INSS durante o desemprego é uma tarefa improvável, existem métodos para garantir essa proteção.
Com a contribuição, os segurados do INSS têm acesso a uma vasta gama de serviços, incluindo auxílio-doença, auxílio-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte.
Como manter as contribuições do INSS estando desempregado?
Estar desempregado não impede que você continue a contribuir para o INSS.
É essencial, porém, compreender as exigências e métodos para isso, optando entre algumas categorias disponíveis.
O valor que o desempregado irá pagar ao INSS depende da alíquota de contribuição escolhida e do salário base.
Em 2024, por exemplo, o salário mínimo nacional é de R$ 1.412,, enquanto o teto do INSS é de R$ 7.507,49.
Portanto, quem escolher uma alíquota de 11% baseada no salário mínimo, pagará aproximadamente R$ 155,32 como contribuição mensal.
O cálculo varia dependendo da escolha das alíquotas, que podem ser de 5%, 11%, ou 20%, conforme a base de salário informada..
O desempregado pode recolher o INSS em atraso?
Sim, é possível para o trabalhador desempregado recolher o INSS em atraso, desde que ele tenha sido contribuinte individual antes de ficar desempregado.
Para isso, deve-se emitir a Guia da Previdência Social no site da Receita Federal.
Entretanto, vale lembrar que aqueles que nunca contribuíram como segurados facultativos não podem realizar contribuições em atraso.
O prazo limite para guias vencidas é de cinco anos para segurados facultativos.
Pagar o INSS mesmo desempregado é uma medida prudente para garantir a segurança financeira e o acesso a importantes benefícios previdenciários.
Portanto, se você está desempregado, vale a pena aprofundar-se nas categorias e valores de contribuição para manter sua qualidade de segurado.