Direitos trabalhistas das gestantes: Proteção durante a gravidez e maternidade

Por: Milena Armando

A legislação trabalhista brasileira garante uma série de direitos às mulheres durante o período de gestação e  após o nascimento do filho, assegurando que o ambiente de trabalho respeite e apoie a maternidade. 

Um dos direitos fundamentais assegurados às gestantes é a estabilidade no emprego. 

A partir do momento em que a mulher confirma sua gravidez até cinco meses após o nascimento do bebê, o emprego da gestante está protegido contra demissões arbitrárias, conforme disposto na Constituição Federal e na CLT.

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Como as empresas devem apoiar as mães que trabalham?

É obrigatório por lei que as empresas com 30 ou mais funcionárias acima de 16 anos disponibilizem um espaço adequado onde as mães possam amamentar e cuidar de seus filhos. 

Esse espaço é conhecido como creche ou, na ausência de uma creche no local, as empresas devem oferecer suporte financeiro para que serviços de cuidado infantil sejam providenciados.

Descanso para amamentação durante a jornada de trabalho

Nos seis meses de idade do bebê, a mãe tem o direito a dois descansos especiais de meia hora cada, que podem ser ajustados conforme acordo com o empregador para melhor conveniência da mãe, como por exemplo, chegando uma hora mais tarde ou saindo uma hora mais cedo do trabalho.

Licença-maternidade

A licença-maternidade não se restringe apenas às mães biológicas. Mulheres que adotam ou obtém guarda judicial para fins de adoção também têm direito à licença-maternidade de 120 dias, sem prejuízo do salário e do emprego. 

Além disso, empresas participantes do Programa Empresa Cidadã oferecem a possibilidade de extensão dessa licença para até 180 dias, promovendo uma maior integração entre mãe e filho nesse período.

Direito às licenças para os pais

Além dos direitos maternos, a legislação também reconhece a importância da participação dos pais nos primeiros dias de vida do bebê. 

Todos os pais trabalhadores têm direito a cinco dias de licença-paternidade. Em empresas associadas à Empresa Cidadã, a licença pode ser estendida para 20 dias.

Garantir a implementação desses direitos não é apenas uma obrigação legal, mas também um componente essencial para fomentar um ambiente de trabalho inclusivo e suporte à família. 

Empresas que seguem essas normas não só evitam complicações legais, mas também contribuem para a satisfação e a produtividade de seus funcionários.

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