Você não vai acreditar quantos trilhões o PIX está movimentando
Nos próximos anos, os pagamentos instantâneos devem atingir um novo patamar no cenário global. De acordo com um levantamento da fintech canadense Nuvei, o volume movimentado por sistemas como o Pix pode ultrapassar a marca de US$ 58 trilhões até 2028, impulsionado por mercados emergentes e pelo avanço do comércio eletrônico.
Desde sua implementação, o Pix tem revolucionado a forma como os brasileiros lidam com o dinheiro. Em apenas quatro anos, o sistema se consolidou como o principal meio de pagamento no país, com mais de 170 milhões de usuários. Só em 2024, movimentou cerca de R$ 26,5 trilhões, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.
A adoção acelerada do Pix por aproximação, já compatível com Google Pay e, em breve, com Apple Pay e Samsung Pay, também demonstra o potencial de crescimento da ferramenta. Em dois meses, mais de 1 milhão de pessoas já utilizavam a nova funcionalidade.
Tendência global
Segundo o relatório da Nuvei, mais de 70 países já operam com sistemas de pagamento em tempo real. A estimativa é que o volume de transações salte de US$ 22 trilhões em 2024 para US$ 58 trilhões em 2028, o que representa um crescimento de 164%.
Esse avanço é liderado por nações com grande penetração digital e forte demanda por meios de pagamento mais rápidos, acessíveis e seguros, como Brasil, Colômbia e Emirados Árabes Unidos.
Comércio eletrônico em alta
Com presença em mais de 200 mercados e atuação local em 50 países, a Nuvei tem acompanhado de perto essa transformação digital. Segundo a empresa, o crescimento dos pagamentos instantâneos tem reflexo direto no aumento do número de transações no e-commerce.
Um estudo global realizado pela companhia mostra que o Brasil deverá liderar o faturamento do comércio eletrônico na América Latina até 2027, com crescimento médio anual de 28%.
Já em outras regiões como África do Sul, México, Hong Kong, Índia, Chile e Colômbia, a projeção é de uma expansão média de 24% ao ano.
A combinação entre inovação tecnológica, conectividade da população e acesso facilitado a dispositivos digitais está acelerando a digitalização dos hábitos de consumo.