Trump leva tiro e recebe péssima notícia do Controle de Doenças dos EUA
No último sábado (13), o ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia. O incidente deixou Trump ferido e resultou na morte de um espectador, além de dois outros feridos em estado grave. O atirador foi morto no local.
Paralelamente, novos dados do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelaram uma preocupante estagnação na expectativa de vida no país, que ainda não recuperou os níveis pré-pandemia.
Atentado contra Trump durante comício
Donald Trump estava discursando para seus eleitores em um comício ao ar livre quando os tiros foram disparados. O ex-presidente foi atingido de raspão na orelha direita, mas foi rapidamente retirado do palco por seus seguranças e levado para o hospital. Após receber atendimento médico, Trump já foi liberado e deixou o centro médico.
O incidente aconteceu por volta das 19h13 (horário de Brasília). As autoridades identificaram o atirador como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que foi morto durante a ação.
O FBI já iniciou uma investigação para apurar a tentativa de assassinato contra Trump, enquanto o Serviço Secreto dos EUA reforçou as medidas de segurança ao redor do ex-presidente. O presidente Joe Biden também conversou com Trump por telefone após o atentado.
Expectativa de vida nos EUA é um cenário preocupante
Em paralelo ao atentado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos divulgou novos dados sobre a expectativa de vida no país, revelando uma recuperação parcial dos níveis pré-pandemia.
Em 2022, a expectativa de vida média nos EUA foi de 77,5 anos, com 74,8 anos para homens e 80,2 anos para mulheres. Embora esses números representem uma melhoria em relação aos anos mais críticos da pandemia, ainda estão abaixo do nível alcançado em 2019.
Os dados também destacam uma disparidade significativa entre diferentes grupos étnicos. Enquanto a população hispânica apresenta uma expectativa de vida de 80 anos e a população asiática 84,5 anos, a expectativa de vida da população indígena e nativa é de apenas 67,9 anos.
A população negra tem uma expectativa de vida de 72,8 anos, enquanto a população branca se mantém na média nacional de 75,5 anos.
Impacto da pandemia e desafios futuros
A pandemia da covid-19 teve um impacto profundo na expectativa de vida nos EUA, interrompendo décadas de progresso. Antes da pandemia, a expectativa de vida no país havia alcançado 78,8 anos em 2019, mas caiu significativamente durante a crise de saúde global. A recuperação lenta evidencia problemas estruturais no sistema de saúde americano e nas condições de vida de várias comunidades.
Especialistas apontam que fatores como o tabagismo, doenças cardíacas e câncer contribuem para as disparidades na expectativa de vida entre diferentes grupos étnicos.
A baixa taxa de tabagismo entre os hispânicos é uma das razões para sua maior longevidade, apesar de enfrentarem desafios econômicos significativos. Já a população asiática tende a viver mais que a população branca, independentemente da causa da morte.
Esses dados sublinham a necessidade de políticas públicas eficazes para melhorar a saúde e a qualidade de vida de todos os americanos. Enquanto o país trabalha para se recuperar dos efeitos da pandemia, é crucial abordar as desigualdades que persistem e garantir que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.