Sua cidade pode estar entre as melhores para morar no Brasil
Existem cidades no Brasil que despontam no quesito Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e apresentam ótimos indicadores. No Litoral de São Paulo, uma cidade se destaca: Santos, em 6ª colocação. Levando para o âmbito estadual, mais duas cidades de São Paulo estão na lista, incluindo o primeiro e o segundo lugar: São Caetano do Sul e Águas de São Pedro, respectivamente. As regiões Sul e Sudeste se destacam no ranking, com cidades ocupando 9 entre as 10 melhores. Apenas Brasília, na região Centro-Oeste, foge deste eixo.
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) na década de 1990 como forma de entender a qualidade de vida das pessoas. Até então, muitas das análises tinham foco em indicadores econômicos que não levavam em consideração fatores sociais que afetam os países.
Sendo assim, o IDH é uma referência para definição de projetos de cooperação internacional, iniciativas sociais ou mesmo segmentação de nichos mercadológicos. Ele avalia três principais pilares – saúde, educação e padrão de vida –, sobre os quais abordaremos nos próximos tópicos.
Conheça as cidades com o melhor IDH do Brasil
Além dos dados do PNUD, é possível saber também o Índice de Desenvolvimento Humano por Município (IDHM), informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), adaptando os indicadores globais às especificidades do país. Os dados mais recentes apontam as seguintes cidades como as melhores para se viver no Brasil:
- São Caetano do Sul, SP – 0,862
- Águas de São Pedro, SP – 0,854
- Florianópolis, SC – 0,847
- Vitória, ES – 0,845
- Balneário Camboriú, SC – 0,845
- Santos, SP – 0,840
- Niterói, RJ – 0,837
- Joaçaba, SC – 0,827
- Brasília, DF – 0,824
- Curitiba, PR – 0,823
Como é calculado o IDH?
O IDH do Brasil segue o mesmo padrão dos outros países, acompanhando os mesmos critérios para obter uma média geral de desenvolvimento. Os dados considerados neste indicador são:
- Expectativa de vida da população;
- Média e anos esperados de escolaridade;
- Renda per capita e poder de compra.
A partir dessas informações, é realizado um cálculo estatístico no qual o resultado pode variar de 0 – sendo este o mais baixo – a 1 – que é o mais alto. Essa avaliação é divulgada anualmente, possibilitando às organizações acompanharem o crescimento ou diminuição da qualidade de vida ao longo do tempo, identificando desafios e oportunidades de atuação.