Segurados do INSS estão chorando com esta péssima confirmação de cancelamento
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) iniciou na última quinta-feira (1º) um rigoroso processo de monitoramento, revisão e apuração de indícios de irregularidades nos benefícios.
A ação, conhecida como “pente-fino”, tem como principais alvos o auxílio-doença (incapacidade temporária) com mais de dois anos e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A medida, que afeta mais de dois milhões de benefícios, é uma ação conjunta entre o INSS e os ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento Social.
Intensificação do Pente-Fino no INSS
A intensificação do pente-fino pelo INSS visa identificar e cessar pagamentos indevidos, promovendo uma revisão rigorosa dos benefícios concedidos. Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, a meta é atingir 800 mil verificações de beneficiários temporários até o final do ano.
Paralelamente, o Ministério do Desenvolvimento Social informou que a revisão do BPC envolverá 1,254 milhão de casos.
Esta ação é parte de uma estratégia do governo federal para garantir o equilíbrio das contas públicas e cumprir o arcabouço fiscal previsto para 2025. A economia gerada pelo cancelamento de pagamentos irregulares é significativa.
Até maio deste ano, o INSS deixou de gastar R$ 750,8 milhões, com 37.325 benefícios cessados e 20.375 suspensos. A medida busca corrigir discrepâncias e assegurar que os recursos sejam direcionados corretamente.
Impacto nas Vidas dos Beneficiários
O pente-fino tem gerado grande preocupação entre os beneficiários, especialmente entre os que dependem do auxílio-doença e do BPC. O BPC atende mais de 6,02 milhões de pessoas, incluindo idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda (renda familiar per capita igual ou inferior a um quarto do salário mínimo).
A revisão e eventual cancelamento desses benefícios podem causar um impacto significativo na vida dessas pessoas.
O Ministério do Desenvolvimento Social identificou que mais de 448 mil beneficiários do BPC não possuem a devida inscrição no Cadastro Único, e outros 806 mil estão com a inscrição desatualizada há 48 meses ou mais.
Esses dados mostram a necessidade de uma revisão, mas também revelam a vulnerabilidade de muitos beneficiários que podem perder o benefício devido a falhas administrativas ou falta de atualização cadastral.
Para minimizar o impacto do pente-fino, é crucial que os beneficiários do INSS mantenham suas informações atualizadas e estejam cientes dos critérios e requisitos para a manutenção dos benefícios.
O governo e o INSS têm enfatizado a importância da regularização do Cadastro Único para evitar o cancelamento do BPC. Beneficiários devem procurar os canais oficiais do INSS para verificar suas situações e realizar as atualizações necessárias.
