Salário mínimo subiu para a felicidade de todos os brasileiros
O salário mínimo no Brasil passou a ser de R$ 1.518 a partir de 2025. O novo valor representa um aumento de R$ 106 em relação aos R$ 1.412 praticados em 2024, o que corresponde a um reajuste de 7,5%.
O cálculo que determinou esse percentual resulta da combinação entre a inflação acumulada até novembro de 2024, medida em 4,84% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o crescimento real de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa metodologia foi aprovada em 2023 pelo Congresso Nacional e começou a ser aplicada em 2024.
Quem tem a renda vinculada ao salário mínimo

Atualmente, cerca de 59 milhões de brasileiros têm seus rendimentos atrelados ao valor do salário mínimo. O grupo inclui trabalhadores com carteira assinada, empregados domésticos, profissionais autônomos e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O reajuste afeta tanto os salários pagos diretamente quanto benefícios e direitos garantidos por lei.
Reflexos do novo salário mínimo nas contas públicas
O aumento do salário mínimo gera impactos financeiros relevantes para o governo federal, influenciando gastos em diversas áreas. Entre os principais reflexos estão:
- Pagamentos de aposentadorias e pensões, que envolvem cerca de 19 milhões de beneficiários;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a mais de 4,7 milhões de pessoas;
- Seguro-desemprego, para trabalhadores demitidos sem justa causa;
- Abono salarial (PIS/Pasep), pago anualmente a trabalhadores de baixa renda.
Novo valor reforça política de valorização do salário mínimo
A política de valorização do salário mínimo, que combina a reposição da inflação com o crescimento do PIB, visa preservar o poder de compra da população e garantir que o piso salarial acompanhe a evolução da economia. A expectativa do governo é que o mecanismo ajude a estimular o consumo e reduzir desigualdades sociais.