Saiba quantas pessoas já morreram de COVID em 2025

Mesmo após cinco anos do primeiro caso confirmado de Covid-19 no Brasil, a doença segue provocando mortes diariamente no país. Embora os números atuais sejam menores do que os registrados em anos anteriores, os dados mais recentes indicam uma recrudescência em determinadas regiões, especialmente entre os grupos mais vulneráveis da população.

Entre janeiro e 1º de março de 2025, foram contabilizados 761 óbitos por complicações da infecção, o que corresponde a uma média de 13 mortes por dia.

Na comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda significativa de 57,46%, quando foram notificados 1.789 óbitos. Apesar da tendência de queda, especialistas observam uma alta recente nas últimas semanas, o que reacende o alerta entre autoridades de saúde.

Mortes voltam a crescer em algumas regiões

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Os números mais recentes apontam um aumento de 21% nos óbitos por Covid-19 em todo o país. Em São Paulo, o crescimento chega a 58%, tornando o cenário ainda mais preocupante. Segundo infectologistas, o comportamento da população durante o início do ano — com viagens, festas e aglomerações — contribuiu para o aumento dos casos.

Falta de alerta e vacinação insuficiente

Profissionais de saúde afirmam também que a diminuição do debate público sobre a Covid-19 também contribuiu para a queda na adesão à vacinação e no número de pessoas que procuram diagnóstico ao apresentar sintomas.

O impacto dessa mudança de comportamento é evidente: casos leves não diagnosticados evoluem para formas graves, com internações e mortes que poderiam ser evitadas. A circulação de novas variantes e a baixa cobertura vacinal seguem como obstáculos ao controle definitivo da pandemia.

Variantes continuam desafiando o sistema de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora constantemente as chamadas variantes de preocupação, que podem alterar a transmissibilidade, virulência e até reduzir a eficácia de vacinas. Por isso, vale reforçar que a imunização contínua ainda é a principal medida de prevenção.

Manter o esquema de vacinas atualizado, inclusive contra outras infecções respiratórias, como gripe e pneumonia, é fundamental para reduzir as chances de complicações. Dessa forma, a vacina continua sendo uma barreira eficaz contra formas graves da Covid-19.

Apesar de o pico da crise sanitária ter passado, a pandemia ainda deixa rastros — não só em dados, mas em comportamentos, políticas públicas e sistemas de saúde que seguem lidando com os desdobramentos da maior emergência sanitária do século.

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