Sabonte muito comercializado no Brasil é banido pela Anvisa
No mês de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização de uma linha de sabonetes artesanais que vinha ganhando popularidade entre os consumidores brasileiros.
A marca Mercado de Banho, conhecida por oferecer itens com apelo natural e sustentável, foi afetada pela decisão da agência. Os produtos estavam sendo fabricados sem registro sanitário — o que representa risco à segurança dos usuários.
A medida ocorre em meio a uma série de fiscalizações do órgão regulador, que, nos últimos meses, já havia proibido outros produtos amplamente consumidos, como shampoos e cremes dentais sem a devida regularização. Agora, os cosméticos corporais entram no foco da vigilância sanitária.
Produtos suspensos

A decisão da Anvisa abrange uma variedade de sabonetes e outros cosméticos produzidos pela marca. Veja a seguir a relação completa dos itens vetados:
- Mousse Corporal Hidratação Intensa Buriti
- Polpa Esfoliante Corporal Bali
- Sabonete Bali
- Sabonete Buriti
- Sabonete Cenas do Rio 3 – Pão de Açúcar
- Sabonete de Argila Verde
- Sabonete de Açafrão
- Sabonete de Capim Limão – Bandeira
- Sabonete de Lavanda Inglesa
- Sabonete de Marine
- Sabonete de Água de Arroz
De acordo com a agência, os produtos estavam sendo disponibilizados ao público sem autorização oficial, o que infringe normas da legislação sanitária brasileira. Na prática, a ausência de registro indica que não foi comprovada a eficácia, composição segura ou adequação das condições de fabricação desses itens.
A empresa ainda não se manifestou publicamente sobre a suspensão.
Azeites também foram alvo de proibição
Além dos cosméticos, outra categoria de produtos entrou na mira dos órgãos reguladores. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu recentemente uma alerta de risco aos consumidores sobre duas marcas de azeite de oliva: Alonso (fabricada pela empresa Cotinga Ltda) e Quintas D’Oliveira.
A proibição inclui comercialização, distribuição, propaganda e uso, já que foi constatado que os produtos tinham origem desconhecida e apresentavam diversas irregularidades, como falta de registro, rótulos fora do padrão legal e ausência de licenciamento junto aos órgãos de saúde pública.
Importante destacar que a marca Alonso legítima não foi afetada, pois trata-se de uma empresa distinta daquela mencionada na decisão do governo federal.
O caso serve de alerta para consumidores sobre a importância de verificar se os produtos de uso diário possuem autorização sanitária válida, especialmente quando se trata de itens aplicados diretamente na pele ou ingeridos.