Revelado truque inusitado para burlar multas por celular no volante

Com a implementação de um novo sistema de monitoramento inteligente do trânsito em Goiânia, motoristas de aplicativo têm buscado maneiras de manter o trabalho sem infringir a lei.

A recente instalação de câmeras 360° com sensores que detectam o uso de celulares ao volante levou alguns condutores a adotar soluções improvisadas — e uma delas viralizou nas redes.

O destaque é um motorista que desenvolveu uma alternativa inusitada para continuar utilizando o GPS sem chamar a atenção dos equipamentos de vigilância.

Ele prendeu o aparelho com uma liguinha elástica, fixando-o entre a coxa e o banco, de forma a deixá-lo visível, porém sem manuseio aparente. A imagem foi compartilhada por um passageiro e mostra o celular funcionando normalmente durante o trajeto.

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Regras mais rígidas e impacto no trabalho

Desde o anúncio das novas medidas, em março de 2025, a prefeitura intensificou o combate ao uso do celular ao volante. Atualmente, 56 câmeras estão em operação por toda a cidade.

Quando os sensores detectam qualquer movimento suspeito relacionado ao manuseio de aparelhos, o condutor pode ser multado em R$ 293,47 e receber sete pontos na carteira de habilitação. As penalidades são cumulativas e valem para cada infração flagrada.

Para quem trabalha com transporte por aplicativo, o uso do celular é essencial para seguir rotas, aceitar corridas e se comunicar com passageiros. Mesmo com aplicativos otimizados para uso veicular, as novas regras não fazem distinção, o que tem gerado preocupação na categoria.

Criatividade ou risco?

A solução improvisada do motorista reacende o debate sobre segurança no trânsito e condições de trabalho de profissionais do transporte urbano.

Embora a engenhosidade tenha sido vista com humor por muitos usuários nas redes, especialistas alertam para os riscos de adaptações que não seguem normas técnicas.

A prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. No entanto, o episódio evidencia a necessidade de conciliar fiscalização eficaz com alternativas reais para profissionais que dependem do celular de forma legítima durante o expediente.

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