Prova de Vida presencial é real? Entenda se o INSS pede dessa forma

Criminosos têm se passado por funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aplicando o golpe da “prova de vida presencial”. Eles utilizam crachás falsificados para abordar pessoas vulneráveis e solicitam informações pessoais, incluindo fotos, com o objetivo de realizar transações fraudulentas.

Essas ações podem resultar no recebimento de depósitos indevidos ou na obtenção de empréstimos em nome das vítimas.

O que diz o INSS

Em comunicado oficial, o INSS afirmou que não está realizando pesquisas externas para a prova de vida e garantiu que investigações rigorosas serão conduzidas contra práticas de extorsão.

O instituto destacou que a prova de vida está sendo feita de forma automática e que não é necessário o comparecimento presencial às agências. “Nenhuma prática que vise a prejudicar ou extorquir aposentados, pensionistas e segurados em geral passará impune”, afirmou a entidade.

Procedimento da Prova de Vida

Desde 2023, aproximadamente 19 milhões de beneficiários realizaram a prova de vida por meio do novo sistema de cruzamento de dados do governo federal.

Para os beneficiários que desejam realizar o recadastramento, as opções disponíveis incluem o aplicativo Meu INSS, o uso de bancos com reconhecimento biométrico ou a plataforma Gov.br.

A prova de vida, exigida anualmente conforme a Lei 8.212, comprova que o beneficiário está vivo. Geralmente, o procedimento é realizado no mês de aniversário, mas a Portaria MPS 723 de 2024 alterou o prazo para a data da última atualização do benefício ou da última prova de vida.

Alerta contra golpes

O INSS recomenda que, em casos de abordagem domiciliar, as pessoas desconfiem da veracidade dos supostos servidores. É orientado anotar o nome completo e a matrícula do funcionário e confirmar a solicitação ligando para a central de atendimento no número 135.

Até o fim de 2024, o instituto suspendeu os bloqueios de pagamentos por falta de comprovação de vida, permitindo que os beneficiários continuem recebendo os auxílios sem interrupções.

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