Presidente dos EUA levou grave tiro na cabeça e não resistiu
O assassinato do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 22 de novembro de 1963, é um dos episódios mais impactantes da história política mundial. Durante uma visita a Dallas, Texas, Kennedy foi mortalmente ferido enquanto seu carro passava pela Praça Dealey.
A morte do presidente, além de chocar os Estados Unidos, reverberou globalmente em um período de intensas tensões da Guerra Fria. Este evento trágico, perpetrado por Lee Harvey Oswald, continua a ser objeto de teorias da conspiração e debate público.
O assassinato do presidente JFK em Dallas
Na sexta-feira, 22 de novembro de 1963, John F. Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos, foi atingido por tiros enquanto participava de um desfile em uma limusine conversível em Dallas, Texas. Ao passar pela Praça Dealey, às 12h30, tiros ecoaram, causando pânico na multidão que saudava o presidente. Kennedy, ferido mortalmente, tombou no banco traseiro do veículo.
O então governador do Texas, John Connally, também foi ferido no ataque. Ambos foram levados ao Hospital Parkland Memorial, onde Kennedy foi declarado morto meia hora depois.
O impacto do assassinato de JFK foi imediato e devastador. O presidente, eleito em 1960, estava profundamente envolvido em políticas para conter a expansão da União Soviética e do comunismo. Seu governo enfrentou crises significativas, como a invasão da Baía dos Porcos em 1961 e a crise dos mísseis cubanos em 1962, que quase levou a um conflito nuclear.
Este contexto global e o carisma de Kennedy alimentaram inúmeras teorias da conspiração sobre sua morte, com muitos questionando se Lee Harvey Oswald agiu sozinho.
Lee Harvey Oswald e as teorias da conspiração
Lee Harvey Oswald, o autor dos disparos que mataram Kennedy, tinha uma trajetória conturbada que contribuiu para as teorias da conspiração. Nascido em uma família desestruturada, Oswald mudou de escola várias vezes e teve problemas de comportamento que levaram a uma avaliação em um reformatório juvenil.
Um psiquiatra considerou-o emocionalmente isolado e carente de afeto familiar, descrevendo-o como “desconectado do mundo”. A falta de atenção da mãe foi destacada por profissionais que lidaram com Oswald na juventude.
A vida de Oswald antes do assassinato e sua posterior prisão e assassinato pelo dono de uma boate, Jack Ruby, dois dias depois do ataque, apenas aumentaram as suspeitas de que ele não agiu sozinho.
Teorias sugerem a participação de diversas entidades, desde o governo dos EUA até a máfia e a União Soviética, no complô para matar Kennedy. No entanto, a Comissão Warren, que investigou o assassinato, concluiu que Oswald agiu sozinho, um veredicto que ainda gera controvérsias.
Impacto e legado do assassinato de JFK
O assassinato de John F. Kennedy teve um impacto profundo nos Estados Unidos e no mundo. Marcou o fim de uma era de otimismo e confiança no governo e alimentou uma era de desconfiança e teorias da conspiração. O vice-presidente Lyndon B. Johnson assumiu a presidência e deu continuidade a várias das políticas de Kennedy, incluindo a promulgação de leis significativas de direitos civis.
Na história americana, Kennedy é lembrado por sua visão progressista e seu chamado para que os cidadãos contribuam para o bem comum (“Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país”).
Seu legado inclui avanços na exploração espacial, direitos civis e políticas econômicas que continuam a influenciar o país. Mesmo após seis décadas, o impacto do seu assassinato ainda ressoa, sendo um ponto de referência crucial na história política dos EUA.