Preço para tirar o passaporte em 2025 vai ficar um absurdo no Brasil
O custo para emissão do passaporte brasileiro pode passar por um novo reajuste. A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública uma proposta para atualizar a tarifa cobrada pelo serviço. Caso a medida seja aprovada, o valor pode saltar dos atuais R$ 257,25 para R$ 430.
A solicitação foi protocolada em março de 2024 e está em fase de análise técnica inicial. O cálculo do novo valor considera a correção pela inflação acumulada nos últimos dez anos, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Até o momento, não há data definida para conclusão da avaliação.
Segundo o Ministério da Justiça, embora a PF seja responsável por emitir o documento, é o próprio ministério quem define os preços cobrados pelo serviço.
Possíveis impactos do reajuste
Se a proposta for aceita, o reajuste impactará principalmente quem solicita a primeira via do documento, mas há outros cenários em que o custo pode ser ainda mais elevado.
Para pedidos de urgência, por exemplo, há um acréscimo de R$ 77,17, elevando o valor final para R$ 334,42. Nesses casos, o passaporte é entregue em um prazo menor que o padrão, que hoje é de seis dias úteis.
Já o passaporte de emergência é emitido em situações extraordinárias, como crises humanitárias, catástrofes naturais ou problemas de saúde, mantendo as mesmas características do documento comum, inclusive a validade de dez anos.
Nos casos em que o cidadão solicita um novo passaporte mesmo com o anterior ainda dentro da validade — por perda, furto ou extravio — o custo também pode dobrar, chegando a R$ 514,50.
Histórico da tarifa
O último reajuste ocorreu em 2015. Antes disso, o valor era de R$ 156,07, fixado por uma portaria ministerial em 2006. À época, o documento tinha validade de cinco anos — atualmente, a vigência é de dez anos, conforme as regras em vigor.
Destaque internacional
O passaporte brasileiro figura entre os mais bem colocados no cenário global. Atualmente, ocupa a 17ª posição no ranking internacional de mobilidade, ao lado de países como Argentina, Hong Kong e Israel — e lidera a lista na América Latina.