Petróleo tem reservas limitadas e pode se esgotar em poucas décadas
Os combustíveis fósseis têm reservas limitadas e podem se esgotar em poucas décadas. Além disso, seu uso impacta o meio ambiente, incentivando a busca por alternativas renováveis. A preocupação com a escassez dos combustíveis fósseis é crescente, visto que eles são a principal fonte de energia no mundo. Estudos indicam que, se o consumo continuar no ritmo atual, as reservas de petróleo podem se esgotar em cerca de 50 anos, o gás natural em 70 anos e o carvão em aproximadamente 130 anos.
Para enfrentar essa situação, governos e organizações estão investindo em tecnologias verdes para reduzir a dependência desses recursos. A COP28, conferência do clima da ONU, trouxe um marco significativo ao estabelecer um acordo histórico para reduzir o consumo global de petróleo, gás e carvão até 2050.
Este acordo não apenas reconhece a necessidade urgente de mitigar os impactos ambientais dos combustíveis fósseis, mas também propõe uma transição acelerada para fontes de energia mais limpas e renováveis nesta década.
Os combustíveis fósseis são amplamente reconhecidos como os principais responsáveis pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa, que contribuem diretamente para o aquecimento global. A queima de petróleo, gás e carvão libera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) e outros poluentes na atmosfera, agravando as mudanças climáticas e seus efeitos devastadores.
Além dos impactos ambientais, a dependência dos combustíveis fósseis tem implicações econômicas e sociais, afetando a saúde pública e a segurança energética global. Esses recursos não são renováveis, o que significa que suas reservas são finitas e o consumo desenfreado pode levar ao esgotamento das reservas disponíveis.
No entanto, além do esgotamento das reservas, o impacto ambiental do uso de combustíveis fósseis é um fator crucial na discussão sobre seu futuro. Este cenário tem impulsionado a busca por alternativas mais sustentáveis e renováveis, como energia solar, eólica e biomassa, que oferecem um caminho para a redução da dependência dos combustíveis fósseis.
A infraestrutura existente é amplamente dependente dos combustíveis fósseis e demanda investimentos massivos para a transição. Isso afeta diferentes setores de forma desigual, exacerbando a resistência à mudança.
O Brasil na transição energética
O Brasil se destaca por possuir uma matriz elétrica predominantemente composta por fontes renováveis, sendo a hidrelétrica a principal delas, responsável por mais de 60% da produção de eletricidade do país. O Brasil tem implementado algumas medidas para diminuir o uso de combustíveis fósseis e incentivar fontes de energia mais limpas e renováveis.
Uma dessas medidas é a liderança global na produção e uso de biocombustíveis, como o etanol derivado da cana-de-açúcar, e o desenvolvimento de outros tipos, como o programa RenovaBio. Além disso, o Brasil tem investido em energia solar, eólica e em outras fontes renováveis, promovendo leilões de energia e implementando políticas para atrair investimentos privados nesses setores.