Pentágono não é mais o maior centro de comando militar após criação da China

O Exército de Libertação Popular da China (ELP) está conduzindo um ambicioso projeto de infraestrutura militar em Pequim, com a construção de um centro de comando que, quando concluído, terá proporções significativamente superiores às do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Relatórios divulgados pelo Financial Times apontam que a instalação está sendo erguida a aproximadamente 30 quilômetros a sudoeste da capital chinesa e ocupará uma área de cerca de 1.500 acres, sendo classificada como a maior do gênero no mundo.

Imagens de satélite recentes indicam a presença de cerca de 100 guindastes operando em um espaço de cinco quilômetros quadrados, evidenciando a escala do projeto.

A Construção do bunker estaria acontecendo em área a 30 km do sudoeste de Pequim
(Imagem: Reprodução/Google Maps)
A Construção do bunker estaria acontecendo em área a 30 km do sudoeste de Pequim. (Imagem: Reprodução/Google Maps)

A construção gerou preocupação em agências de inteligência ocidentais, que analisam a possibilidade de o projeto estar relacionado a uma eventual preparação para conflitos em larga escala.

Segundo especialistas militares, a estrutura pode incluir bunkers fortificados, destinados à proteção de líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) em cenários de guerra.

Analistas de segurança batizaram o complexo de “Cidade Militar de Pequim”, destacando que sua envergadura pode redefinir o poderio logístico e estratégico das forças armadas chinesas. O Financial Times informou que jornalistas tentaram se aproximar da construção, mas foram impedidos por seguranças militares. Um comerciante local confirmou que a área possui restrições de acesso.

A revelação sobre o projeto militar chinês ocorreu no mesmo período em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o desenvolvimento de um novo escudo de defesa antimísseis, projetado para ampliar a segurança do território norte-americano contra mísseis hipersônicos e balísticos intercontinentais (ICBMs). De acordo com o mandatário, o sistema terá uma capacidade de proteção superior ao Iron Dome, utilizado atualmente por Israel.

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