Ovos terão validade impressa na casca a partir de março
A partir de 1º de março de 2025, entra em vigor uma nova norma para a comercialização de ovos de galinha no Brasil. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), todos os ovos vendidos a granel deverão ter a data de validade impressa diretamente na casca. A medida visa reforçar a segurança alimentar e aprimorar a rastreabilidade do produto.
O que muda para produtores, comerciantes e consumidores?
A nova exigência vale exclusivamente para ovos comercializados sem embalagem fechada, como aqueles vendidos em bandejas simples ou pelos tradicionais “carros do ovo”, que circulam pelas cidades oferecendo preços competitivos.
Já os ovos embalados em caixas plastificadas continuarão tendo a validade impressa apenas na embalagem externa, conforme as normas sanitárias vigentes.
Além disso, os estabelecimentos que comercializam ovos a granel serão responsáveis por garantir que todas as unidades tenham a data impressa na casca, respeitando os prazos estabelecidos pelo Mapa.
Como será feita a marcação da validade?
A marcação será feita com uma tinta comestível, desenvolvida para não comprometer a qualidade do alimento. Esse sistema já é adotado em diversos países e traz benefícios como:
- Redução do risco de consumo de ovos vencidos, reforçando a segurança alimentar;
- Facilidade na fiscalização, permitindo um controle mais eficiente por parte dos órgãos reguladores;
- Maior rastreabilidade, possibilitando a identificação rápida de eventuais problemas sanitários.
A tinta utilizada não altera o sabor, a textura ou a integridade da casca, garantindo que o produto continue seguro para o consumo.
Prazo para adaptação e fiscalização
Os produtores e comerciantes terão até o dia 4 de março de 2025 para se adequarem totalmente à nova exigência. Durante esse período de transição, ovos produzidos antes da norma poderão ser comercializados normalmente, mesmo sem a marcação na casca.
A regulamentação atende a uma demanda crescente por mais transparência na comercialização de alimentos de origem animal, beneficiando tanto consumidores quanto os setores de produção e venda. Com a nova regra, espera-se um mercado mais seguro e regulado, alinhado às melhores práticas internacionais.