Objeto misterioso no espaço é 27 mil vezes maior que a Terra
Um objeto misterioso, foi identificado pela NASA e pelo projeto Planet 9 e está vagando pela Via Láctea a uma velocidade impressionante de 1,6 milhão de quilômetros por hora.
Essa massa celeste, que é 27 mil vezes maior que a Terra, tem intrigado cientistas e astrônomos devido à sua origem e comportamento únicos. O objeto, denominado CWISE, apresenta características que podem levá-lo a escapar da gravidade da galáxia, desaparecendo no espaço intergaláctico, um fenômeno raro e impressionante.
Entenda a Origem do Objeto CWISE
CWISE foi detectado pela iniciativa Planet 9, um projeto que reúne cientistas e voluntários para identificar corpos celestes incomuns. O objeto, de tamanho comparável ao de uma pequena estrela, está atualmente girando em torno da Via Láctea a uma velocidade tão alta que poderia escapar da galáxia.
Há diversas teorias sobre a origem do CWISE. Uma das hipóteses mais aceitas é que ele tenha se originado de um sistema binário, composto por duas estrelas ligadas pela gravidade, das quais uma explodiu em uma supernova, restando apenas a anã branca, o que poderia explicar sua velocidade extrema.
Além disso, especialistas sugerem que o objeto pode ter sido lançado ao espaço após interações gravitacionais com um par de buracos negros, acelerando sua jornada pela galáxia. Essas interações, conhecidas por serem extremamente complexas, são capazes de lançar corpos celestes a velocidades extraordinárias, o que pode ter ocorrido no caso do CWISE.
Análise e Significado da Descoberta da NASA
A análise do CWISE, conduzida pelo Observatório WM Keck, no Havaí, revelou que o objeto possui uma quantidade significativamente menor de ferro e outros metais em comparação com outras estrelas.
Isso sugere que ele é extremamente antigo, possivelmente datando das primeiras gerações de estrelas da Via Láctea. A idade e as características do CWISE levantam questões sobre a evolução das estrelas e os processos que levam à formação de objetos celestes de grande massa.
Kyle Kremer, professor assistente de Astronomia e Astrofísica da Universidade da Califórnia, em San Diego, destaca que a descoberta do CWISE pode ajudar a entender melhor a dinâmica dos aglomerados estelares e os processos que podem ejetar estrelas de sistemas binários.
Dessa forma, vale reforçar que essa descoberta não só enriquece o conhecimento sobre a Via Láctea, mas também abre portas para futuras investigações sobre os mistérios do universo, especialmente sobre como objetos de tamanha magnitude podem ser formados e como eles se comportam ao longo do tempo.