Nova carteira de identidade pode mudar tudo que conhecemos sobre segurança
A Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) surge como uma ferramenta inovadora que promete transformar a forma como os brasileiros se identificam, facilitando o acesso a serviços e aumentando a segurança.
Desde seu lançamento, mais de 13,4 milhões de documentos já foram emitidos, demonstrando o comprometimento do Governo Federal com a eficiência e segurança na identificação dos cidadãos.
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Benefícios e acessibilidade
Um dos grandes destaques da CIN é a sua gratuidade na emissão da primeira via até 2032, o que se torna extremamente acessível. Embora o documento tradicional continue válido por mais uma década, os cidadãos podem optar pela nova carteira a qualquer momento, sem a necessidade de esperar a expiração do modelo antigo.
A CIN também traz a integração de outros documentos importantes, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Número de Identificação Social (NIS), facilitando o gerenciamento das informações pessoais.
Além disso, a inclusão de símbolos que identificam deficiências visuais, auditivas, intelectuais e o Transtorno do Espectro Autista reflete um compromisso com a acessibilidade, garantindo que o documento não seja apenas inclusivo, mas também um instrumento de reconhecimento de direitos.
Modernização na concessão de benefícios
A nova CIN promete revolucionar o processo de concessão de benefícios sociais. O secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, destacou que a automatização fornecida pela CIN poderá tornar o processo menos burocrático e mais eficiente, especialmente para programas como o Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC/LOAS).
A integração com o sistema Gov.br, que oferece acesso a mais de 4.300 serviços digitais, representa um avanço na gestão pública e na digitalização dos serviços oferecidos aos cidadãos.
Ao permitir uma verificação mais rápida e precisa das condições dos beneficiários, a CIN agiliza a concessão de benefícios, promovendo maior agilidade nos processos governamentais e garantindo que a ajuda chegue de maneira mais eficaz às que mais precisam.
A segurança é uma das principais prioridades da nova CIN
O documento incorpora tecnologias avançadas que visam proteger os dados dos cidadãos, entre as quais se destaca o uso do blockchain, uma tecnologia conhecida para garantir a integridade e a imutabilidade das informações. Esse sistema torna os dados extremamente difíceis de serem alterados, proporcionando um nível de segurança elevado.
Além do blockchain, o CIN conta com um QR Code, que facilita a verificação rápida e segura do documento, tanto no formato físico quanto no digital. Outro avanço é a integração com o serviço de identificação do cidadão, que cruza dados de forma segura para evitar fraudes.
Junto com isso, recursos como biometria facial e prova de vida são implementados para garantir que somente o portador legítimo tenha acesso ao documento e seus benefícios.
O futuro da identificação no Brasil
A CIN também se destaca por seu papel como tal da certificação digital no Brasil. De acordo com Jorge Prates, presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), esse projeto é abrangente e visa incluir todos os cidadãos em uma infraestrutura de chaves públicas.
A CIN faz parte da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que possibilita a emissão de certificados digitais, essenciais para a identificação virtual de indivíduos e empresas.
Durante o Congresso da Cidadania Digital, em Brasília, Enylson Camolesi, diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), reforçou que a CIN será peça chave na democratização da certificação digital no país.
A meta do governo é identificar todos os cidadãos até 2030, usando uma base biométrica robusta. Isso permitirá que o Brasil avance em áreas como segurança, gestão de dados e serviços digitais, tornando a identificação mais rápida, segura e acessível.