Nova carga horária de trabalho vai fazer brasileiros pularem de felicidade

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, defendeu na última terça-feira (7) a proposta de redução da jornada semanal de trabalho no Brasil de 44 para 40 horas, durante audiência pública na Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, em Brasília. O debate foi conduzido pelo deputado Léo Prates, presidente da Comissão do Trabalho.

Segundo o ministro, é essencial construir um diálogo equilibrado entre empregadores e empregados para que a mudança ocorra de maneira responsável, sem impactos negativos na economia.

“O papel do ministério é promover o debate com todos os envolvidos: trabalhadores, empregadores e o Parlamento. Só assim construiremos um entendimento que beneficie o país como um todo”, afirmou Marinho.

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Foto: Matheus Itacaramby

A fala do ministro reforça a ideia de que o Brasil está maduro para avançar na discussão, que envolve diretamente temas como qualidade de vida, saúde mental e produtividade no ambiente profissional.

Marinho citou que tentativas anteriores de alterar gradualmente a jornada não prosperaram por falta de consenso, mas acredita que o cenário atual é mais propício para negociações.

Um dos pontos centrais do debate diz respeito à escala 6×1, considerada “exaustiva e injusta”, sobretudo para as mulheres. “A redução da carga horária deve ser vista como caminho para promover um ambiente laboral mais saudável, com ganhos reais para os trabalhadores e para o desempenho das empresas”, destacou.

O encontro também contou com a participação da deputada federal Erika Hilton, que preside a subcomissão especial criada para analisar o fim da escala 6×1, e do deputado Luiz Gastão, relator do grupo.

A subcomissão pretende organizar um plano de trabalho com audiências públicas para escutar representantes dos setores produtivo e laboral.

Erika Hilton ressaltou que a iniciativa buscará aprender com modelos já implantados em outros países. “Queremos tratar temas como sustentabilidade financeira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e impactos econômicos, construindo soluções coletivas e fundamentadas”, disse a parlamentar.

* Com informações do Gov.br

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