Mudança inesperada no salário mínimo pegou brasileiros de surpresa
Desde 1º de janeiro de 2025, passou a valer o novo salário mínimo nacional, agora fixado em R$ 1.518. O novo valor, que representa um reajuste de R$ 106 em relação ao piso anterior de R$ 1.412, foi estabelecido por meio de decreto presidencial assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União no último dia de 2024.
Mudança no piso salarial altera pagamentos de aposentadorias e auxílios
A atualização do salário mínimo federal impacta diretamente o valor de diversos benefícios sociais vinculados ao piso nacional. Com o novo valor, repasses como aposentadorias, pensões, o abono salarial e o BPC (Benefício de Prestação Continuada) passam a ser corrigidos.
A alteração atinge milhões de brasileiros, principalmente os que dependem de programas de transferência de renda.
Nova metodologia de cálculo combina inflação e PIB
O critério utilizado pelo governo federal para definir o valor considera dois indicadores econômicos: a inflação acumulada até novembro do ano anterior e o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Para 2025, a combinação desses fatores resultou em um ajuste de 7,5%, com valor diário de R$ 50,60 e hora trabalhada em R$ 6,90.
Mais renda pode impulsionar consumo, mas preocupa empregadores
O reajuste do salário mínimo tende a aumentar o poder de compra da população, especialmente entre os grupos de baixa renda. Com o acréscimo nos rendimentos, há expectativa de aquecimento do consumo, principalmente em itens básicos como alimentos, vestuário e transporte.
O comércio local pode ser favorecido, assim como a dinâmica econômica das regiões mais dependentes da renda mínima.
Por outro lado, o aumento da remuneração mínima levanta preocupações entre pequenos empresários, que veem crescer os custos com a folha de pagamento. Especialistas recomendam atenção ao planejamento financeiro das empresas, sobretudo em setores com alta rotatividade e muitas contratações formais.
