Meteoros vão colidir com a Terra e astronautas fazem alerta

Fenômenos astronômicos marcantes movimentam os céus durante os meses de abril e maio. As tradicionais chuvas de meteoros Líridas e Eta Aquáridas estarão em atividade e podem ser vistas a olho nu, desde que as condições de visibilidade sejam favoráveis.

Esses espetáculos naturais, causados pela entrada de pequenos fragmentos espaciais na atmosfera terrestre, despertam o interesse de cientistas, astrônomos amadores e do público em geral.

O que provoca as chuvas de meteoros

As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra cruza trilhas de detritos espaciais deixadas por cometas. À medida que esses fragmentos entram na atmosfera, eles queimam por causa do atrito com o ar, produzindo os populares “riscos de luz” no céu noturno. O nome das chuvas é baseado na constelação de onde os meteoros parecem surgir.

No caso das Líridas, a constelação de origem é Lira, e os detritos são do cometa C/1861 G1 (Thatcher). Já as Eta Aquáridas têm como fonte o conhecido cometa Halley, e parecem surgir da constelação de Aquário.

Quando e como observar as Líridas e Eta Aquáridas

As Líridas atingem seu ponto máximo entre os dias 21 e 22 de abril. Embora mais visíveis no Hemisfério Norte, também podem ser avistadas a partir de locais no Hemisfério Sul, principalmente após a meia-noite.

Já o pico das Eta Aquáridas acontece entre 5 e 6 de maio, com destaque para as regiões tropicais do Hemisfério Sul, como o Brasil.

Para quem deseja observar, o ideal é procurar um lugar afastado da poluição luminosa, como sítios, praias ou parques. É importante garantir um céu limpo, livre de nuvens, e permitir que os olhos se adaptem à escuridão por pelo menos 20 minutos.

Durante o auge, as Líridas podem apresentar entre 10 e 18 meteoros por hora, enquanto as Eta Aquáridas podem chegar a impressionantes 60 meteoros por hora.

A importância científica das chuvas de meteoros

Mais do que um espetáculo visual, as chuvas de meteoros são objeto de pesquisa científica, oferecendo pistas sobre a formação do sistema solar. Os fragmentos analisados revelam a composição dos cometas e permitem entender melhor a dinâmica do espaço.

Além disso, eventos como esses são usados por educadores e instituições para promover o interesse pela astronomia, estimulando a curiosidade sobre o universo e aproximando a ciência do cotidiano das pessoas.

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