Jogadores de futebol que recebem milhões de reais também se aposentam no INSS?
Quem não deseja viver uma vida confortável e, quem sabe até, milionária? A profissão de jogador de futebol é conhecida por oferecer salários altos, tornando-se um objetivo almejado por muitos jovens ao redor do mundo.
No entanto, é comum que os profissionais desse ramo negligenciem a questão da aposentadoria devido ao atrativo das altas remunerações. Entretanto, essa falta de planejamento pode representar um risco, especialmente considerando que a carreira esportiva requer um preparo físico que tende a diminuir com a idade.
Por isso, muitos jogadores, ao atingirem cerca de 40 anos, começam a considerar alternativas de renda além do futebol. Veja mais detalhes sobre a aposentadoria dos atletas a seguir.
Mas como funciona a aposentadoria dos jogadores de futebol?
Os jogadores de futebol são enquadrados na categoria de atletas profissionais, desde que atendam aos requisitos estabelecidos. Isso significa que, quando um jogador firma um contrato formal com um clube de futebol, ele passa a ser considerado um atleta profissional.
Assim como em outras profissões, o vínculo empregatício entre jogador e clube segue as mesmas regras, incluindo carteira assinada e acesso aos benefícios previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente e licença-maternidade.
Quanto à aposentadoria, os jogadores seguem as mesmas modalidades disponíveis para outras profissões:
- Aposentadoria por idade: é a modalidade mais comum, exigindo 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, combinados com um tempo mínimo de contribuição;
- Aposentadoria por invalidez: destinada a jogadores que tenham perdido a capacidade de realizar atividades esportivas devido a doença ou acidente;
- Aposentadoria por tempo de contribuição: aplicável a homens e mulheres que completem 35 e 30 anos de contribuição, respectivamente, com as devidas adaptações após as alterações da reforma da previdência.