Janeiro de 2025 é o mês que todos que usam Pix precisam ficar ligados
O PIX, ferramenta de pagamentos instantâneos criada em 2020, tem se consolidado como uma das preferidas pelos brasileiros por sua praticidade. No entanto, para enfrentar o aumento de fraudes e golpes, o Banco Central anunciou mudanças significativas no sistema, que entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.
As novas regras visam elevar a segurança das transações, restringindo o uso do PIX a instituições financeiras autorizadas.
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Atualizações nas regras do PIX
O Banco Central estabeleceu que, a partir de 2025, apenas instituições financeiras autorizadas poderão operar o sistema PIX. Atualmente, empresas não regulamentadas conseguem oferecer o serviço, mas essa prática será encerrada com as novas diretrizes.
A partir de agora, as instituições não regulamentadas serão excluídas. A mudança visa maior controle e fiscalização das operações financeiras, reduzindo a possibilidade de golpes. Apenas bancos e empresas que cumprem os critérios regulatórios terão acesso ao sistema de pagamentos instantâneos.
O objetivo é garantir um ambiente mais seguro, eliminando riscos associados à utilização do PIX por empresas sem autorização oficial, e proporcionar mais confiabilidade ao sistema.
Impactos para usuários e instituições
Os usuários que utilizam o PIX por meio de instituições menores ou estrangeiras podem ser afetados, caso essas empresas não obtenham a aprovação necessária do Banco Central. A expectativa é de que as transações realizadas dentro de instituições regulamentadas sejam mais seguras, beneficiando diretamente os consumidores.
Para clientes de bancos digitais ou pequenos provedores, será necessário verificar se suas instituições atendem aos novos requisitos. Caso contrário, pode ser preciso migrar para outros serviços financeiros autorizados.
Novas medidas de segurança para transações
Além das mudanças em 2025, o Banco Central já implementou, em 1º de novembro deste ano, novas regras para limitar valores de transações realizadas por dispositivos não cadastrados e para aumentar a segurança de operações de maior valor.
- Limite de R$ 200 para dispositivos não cadastrados
Usuários que realizam pagamentos via PIX em dispositivos não registrados junto à instituição financeira estão sujeitos a um limite de R$ 200 por transação. A medida visa dificultar operações fraudulentas em caso de perda ou roubo de dispositivos.
- Cadastro obrigatório para transações acima de R$ 1.000
Para pagamentos diários que superem R$ 1.000, será necessário que o cliente tenha cadastro prévio junto ao banco. Essa exigência adiciona uma camada de segurança e reduz a vulnerabilidade do sistema a fraudes.
Supervisão mais rigorosa
O Banco Central reforçou que as mudanças permitirão uma fiscalização mais eficaz, alinhando o PIX às necessidades de segurança e operacionais das instituições financeiras. Com isso, o sistema se tornará mais seguro e transparente para os usuários e operadores.
As atualizações representam um esforço contínuo para proteger os consumidores e garantir a eficiência do PIX, um dos principais instrumentos financeiros do Brasil.