INSS tem ótima notícia para quem estava esperando perícia médica
Entre setembro de 2023 e abril de 2024, observou-se uma queda de 37% no número de segurados aguardando por uma perícia médica, totalizando mais de 400 mil pessoas. Enquanto em abril do ano anterior, 1.178.123 cidadãos estavam na fila, em abril de 2024 o número reduziu para 743.433.
Entenda detalhes sobre medidas responsáveis pela diminuição na fila a seguir.
Atestmed e demais melhorias
Essa redução é atribuída às melhorias implementadas no Atestmed, uma ferramenta para análise de documentação médica para a concessão de benefícios por incapacidade temporária, antes conhecido como auxílio-doença.
A concessão através da análise documental não apenas diminuiu a fila, mas também reduziu o tempo de espera para aqueles que necessitam de uma perícia médica presencial. Em agosto de 2023, a espera média por uma consulta pericial era de 70 dias.
Agora, a média nacional caiu para 39 dias. Em alguns estados, como Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC), o tempo de espera é inferior a dez dias.
O que é Atestmed?
O Atestmed permite a concessão do benefício por incapacidade temporária sem a necessidade de um parecer conclusivo da perícia médica sobre a incapacidade laboral.
É preciso que a documentação enviada esteja legível e completa, incluindo nome completo do segurado, data de emissão do documento, diagnóstico, assinatura e identificação do profissional, data de início do afastamento e prazo estimado para o repouso.
Dados sobre o Atesmed
O número de solicitações de benefícios por incapacidade temporária através do Atestmed tem aumentado constantemente. Em 2023, 1,3 milhão de segurados solicitaram seus benefícios por meio da análise documental. Apenas no primeiro trimestre de 2024, o número de solicitações quase alcançou 600 mil.
Consequentemente, o número de concessões através do Atestmed também está em ascensão. De janeiro a março deste ano, 44,3% das concessões de benefícios previdenciários por incapacidade temporária em todo o país foram realizadas através da análise documental. Na Região Nordeste, esse percentual chega a 49,9%.