INSS aposta em recurso tecnológico para melhorar a aposentadoria de idosos
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem buscado modernizar seus serviços através da digitalização, oferecendo acesso a benefícios previdenciários por meio de aplicativos móveis.
Essa estratégia visa não apenas alinhar-se às tendências tecnológicas atuais, mas também enfrentar os desafios de eficiência que a instituição enfrenta há anos.
No entanto, a implementação dessas soluções digitais tem revelado tanto avanços quanto limitações, como filas de espera crescentes e um número elevado de processos judiciais.
A tentativa de modernização, embora bem-intencionada, não tem conseguido resolver completamente as dificuldades operacionais, levando a questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas.
Como a tecnologia está mudando o INSS?
A introdução de ferramentas tecnológicas no INSS foi projetada para facilitar o acesso aos serviços previdenciários.
Com a digitalização, espera-se que os beneficiários possam realizar consultas e solicitações de forma mais rápida e eficiente. No entanto, a realidade mostra que a transição para o digital não tem sido tão simples quanto o planejado.
Um dos principais problemas enfrentados é a exclusão digital. Muitos brasileiros, especialmente idosos, ainda não têm acesso adequado à internet ou não possuem habilidades para utilizar tecnologias digitais.
Soluções possíveis
Para enfrentar esses desafios, é necessário que o INSS adote uma abordagem mais inclusiva, que considere as limitações tecnológicas de sua base de usuários.
Investir em programas de alfabetização digital e ampliar o acesso à internet são passos fundamentais para garantir que todos os cidadãos possam usufruir dos serviços previdenciários.
Além disso, é fundamental que o INSS mantenha um equilíbrio entre a automação e o atendimento humano, garantindo que as decisões automatizadas sejam acompanhadas de supervisão adequada para evitar erros que possam prejudicar os beneficiários.
