Grave situação deixou Silvio Santos sem nada do banco: “eu não entendo”
Nem tudo são flores para Silvio Santos! Há alguns anos, o ‘dono do baú’ quase perdeu toda a sua fortuna para o banco PanAmericano após uma fraude que resultou em um rombo de de R$ 4 bilhões.
Segundo relatos, ao saber do desvio, o apresentador ficou desesperado. “Estamos prestes a perder tudo. Tudo!”, teria dito ele, em um momento de grande tensão. Saiba todos os detalhes a seguir.
Banco PanAmericano e R$ 4 milhões em fraudes
Em 2011, o Banco PanAmericano, então pertencente a Silvio Santos, foi vendido ao BTG Pactual após a descoberta de fraudes. O empresário afirmou que não possui mais dívidas com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
“O grupo Silvio Santos não tem mais nenhuma dívida com fundo garantidor, não tem, as minhas empresas que estavam como garantia, elas foram liberadas. Ao estilo dele, sempre bem humorado, o empresário deu um conselho aos investidores: ‘as ações do Banco Panamericano, quem comprou, vão subir, não vendam porque as ações vão subir'”, mostrou a reportagem do Jornal da Globo de 31 de janeiro de 2011.
Crise do banco de Silvio Santos
Em novembro de 2010, o PanAmericano recebeu um aporte de R$ 2,5 bilhões, com recursos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), utilizando os bens do Grupo Silvio Santos como garantia. Isso ocorreu depois que o Banco Central identificou um déficit nas contas do banco.
A investigação revelou que o PanAmericano mantinha em seu balanço carteiras de crédito que já haviam sido vendidas a outros bancos, além de duplicar registros de venda de carteiras, o que inflava artificialmente os resultados financeiros da instituição.
Para evitar uma corrida aos depósitos, o Banco Central e o FGC desenvolveram um plano de resgate, resultando na injeção de R$ 2,5 bilhões pelo FGC em novembro de 2010. Silvio Santos ofereceu como garantia as empresas do seu grupo, incluindo uma emissora de televisão e uma fabricante de cosméticos.
O PanAmericano, especializado em leasing e financiamento de automóveis, teve 49% do capital votante e 35% do capital total vendido para a Caixa Econômica Federal em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões.