Filho do ex-presidente é indiciado por dois crimes Saiba detalhes
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou, na última quinta-feira (15), a conclusão do inquérito vinculado à Operação Nexum, deflagrada em agosto de 2023, para investigar um possível esquema de fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O caso envolve Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o seu instrutor de tiro, Maciel Alves.
De acordo com a PCDF, ao final da investigação, cujos detalhes estão sob sigilo, tanto Jair Renan quanto Maciel Alves foram formalmente acusados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
O relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário no dia 8 de fevereiro, informou a corporação. Agora, cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) analisar o caso e decidir se oferece denúncia contra ambos para que se instaure um processo penal na Justiça.
Vale destacar que, ainda no ano passado, foi realizada uma operação policial de busca e apreensão contra os acusados.
O inquérito apontava, de acordo com os investigadores, “para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”.
A Operação Nexum foi conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF.
O advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, foi procurado e atestou que tem nada a declarar sobre o caso, no momento. Já defesa de Maciel Alves não foi localizada até a publicação deste texto.
- As informações são da Agência Brasil.