Fila do INSS ultrapassou 2 milhões de pessoas para desespero do Governo
Em dezembro do ano passado, a fila de espera por benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) atingiu um novo recorde, com 2,042 milhões de requerimentos pendentes. Este número supera o recorde anterior de 2,032 milhões de pedidos, registrado no início de 2020.
A situação tem gerado preocupações entre especialistas e segurados, especialmente devido à falta de atualizações sobre os dados de janeiro e fevereiro deste ano. A divulgação dos dados ocorreu apenas recentemente, neste mês de abril.
O atraso na publicação das informações tem sido atribuído a inconsistências nos dados fornecidos pela Dataprev, empresa responsável pelo processamento de dados do INSS
Por que a fila do INSS continua crescendo?
O aumento na fila de espera do INSS pode ser atribuído a diversos fatores. Um dos principais é o crescimento no número de requerimentos, que tem sobrecarregado o sistema.
Além disso, a greve dos servidores do INSS em 2024 contribuiu para o acúmulo de pedidos não processados. Durante o período de greve, a fila aumentou significativamente.
Outro fator que tem influenciado o aumento da fila é a inclusão de pedidos que aguardam perícia médica, que anteriormente não eram contabilizados.
Quais são as medidas do governo para enfrentar o problema?
O governo federal tem adotado algumas medidas para tentar reduzir a fila de espera do INSS. Entre elas, está o mapeamento de segurados que fazem múltiplos pedidos simultâneos ou recorrem de decisões indeferidas enquanto solicitam novos benefícios.
Em dezembro de 2024, havia 303,5 mil pedidos reiterados, o que representa uma parcela significativa do total de requerimentos pendentes. Além disso, o governo tem buscado otimizar os processos internos do INSS e melhorar a infraestrutura tecnológica para agilizar a análise dos pedidos.
A colaboração com a Dataprev é fundamental nesse contexto, já que a empresa é responsável por processar os dados e fornecer as informações necessárias para a tomada de decisões.
