Fila do INSS pode diminuir com nova estratégia do governo

A fila de espera do INSS continua a crescer, alcançando números recordes e se tornando um dos principais desafios enfrentados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para lidar com o problema, o Instituto Nacional do Seguro Social deve implementar uma nova estratégia nos próximos meses.

Dados do Ministério da Previdência Social, divulgados em novembro de 2024, indicam que o número de benefícios em análise chegou a 1,985 milhão, o maior índice desde 2020.

O cenário reflete um problema que já existia no governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), e que ainda não foi solucionado.

Segundo o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o alto volume de novos requerimentos mensais impede a redução da fila. Mesmo com os esforços do governo, o número de processos aguardando avaliação segue elevado, deixando milhares de trabalhadores sem resposta sobre a concessão do benefício.

Por que a fila do INSS está cada vez maior?

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O Ministério da Previdência Social explicou que a ampliação da fila tem diferentes causas, entre elas:

  • Greve dos peritos do INSS, que reduziu a realização de avaliações médicas presenciais;
  • Aumento no volume de solicitações, que passou de 1 milhão para 1,4 milhão de pedidos por mês em 2024;
  • Pedidos duplicados, feitos por segurados que tiveram o benefício negado e buscaram nova análise.

O tempo médio de resposta também aumentou. Em julho de 2024, o prazo médio era de 34 dias, mas subiu para 39 dias em setembro. Em algumas regiões, como no Nordeste, a espera pode ultrapassar 66 dias.

Além de impactar a imagem do governo, os atrasos também geram um custo maior para a União, que precisa pagar valores retroativos aos beneficiários.

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