Falha está fazendo segurados do INSS perderem dinheiro; entenda

Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem estar atentos aos prazos para o saque de seus benefícios.

Caso os valores não sejam retirados no banco dentro do prazo estipulado após a data programada para o pagamento, eles são devolvidos ao INSS, e o benefício pode ser suspenso.

O principal motivo dessa medida é a segurança, pois o INSS busca evitar pagamentos indevidos, especialmente em casos de fraudes ou falecimentos de beneficiários.

Como regularizar o benefício suspenso por falta de saque?

Caso o pagamento do benefício tenha sido suspenso porque os valores não foram sacados no prazo, é necessário fazer a solicitação de regularização. O processo pode ser realizado de duas formas:

  • Pelo site ou aplicativo Meu INSS:
    1. Acesse gov.br/meuinss.
    2. Faça login com CPF e senha.
    3. Busque a opção “Solicitar Emissão de Pagamento Não Recebido”.
  • Pela Central de Atendimento 135:
    1. Ligue para 135 (chamada gratuita de telefone fixo e celular).
    2. Atendimento disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
    3. Informe seus dados pessoais e solicite a liberação do pagamento.

Para evitar esse tipo de transtorno, o ideal é sempre acompanhar o extrato bancário e, se possível, habilitar o pagamento via conta bancária para movimentação digital. Isso garante que o segurado tenha controle sobre seus recebimentos e evite a suspensão do benefício.

Como funciona a prova de vida do INSS?

Além do não saque dentro do prazo determinado, outra questão que podia suspender os pagamentos do INSS era a não realização da prova de vida.

Porém, a portaria do Ministério da Previdência suspendeu temporariamente o bloqueio automático de benefícios por falta desse procedimento. Mesmo assim, é recomendável que segurados acompanhem suas informações no Meu INSS e fiquem atentos a eventuais pendências.

Desde 2023, o próprio INSS faz o cruzamento de dados para verificar se a pessoa está viva, utilizando bases de informações públicas e governamentais. 

Isso significa que o segurado não precisa mais ir ao banco ou fazer biometria no caixa eletrônico para comprovar sua existência.

Porém, o INSS alerta que casos específicos podem exigir uma atualização cadastral, e os beneficiários devem sempre manter seus dados atualizados no sistema. 

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