Estudo revela fruta que evita fraqueza muscular na terceira idade

Um alimento comum no dia a dia, de sabor adocicado e presença marcante em feiras e mercados, vem ganhando destaque na alimentação de quem busca envelhecer com mais qualidade de vida.

A uva, especialmente nas versões mais escuras, é apontada por especialistas como aliada para manter níveis saudáveis de colesterol, preservar a musculatura e proteger o coração.

O segredo está em compostos bioativos, como o resveratrol, que exercem forte ação antioxidante e anti-inflamatória, colaborando na redução do LDL (o chamado “colesterol ruim”) e no combate ao estresse oxidativo, fenômeno ligado à perda muscular durante o processo de envelhecimento.

“O resveratrol encontrado nas uvas tem efeito direto na função cardiovascular e na prevenção da sarcopenia, condição associada à perda de massa magra com o passar dos anos”, explica o nutricionista Lucas Alves Deienno, da Clínica CliNutri, a Casa Vogue.

Benefícios que vão além da saúde do coração

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A uva também fornece vitamina K, vitamina C e minerais essenciais como potássio, cálcio e magnésio, que atuam na fortificação óssea, melhora da circulação sanguínea e até na função cognitiva, contribuindo para manter a mente ativa por mais tempo.

Por conter alta concentração de fibras e água, a fruta também favorece o bom funcionamento intestinal, além de apresentar potencial para retardar o envelhecimento celular.

Embora as uvas verdes e roxas tenham composições semelhantes, as roxas tendem a oferecer maior teor de polifenóis, incluindo o próprio resveratrol, o que as torna uma escolha ainda mais estratégica para quem busca prevenção e longevidade.

Como incluir a uva na alimentação

Segundo nutricionistas, o ideal é optar pela versão in natura, que mantém todas as fibras e nutrientes intactos. O suco integral pode ser consumido, desde que sem adição de açúcar e com moderação, já que concentra açúcares naturais e perde parte das fibras durante o processamento.

Há restrições no consumo?

Para a maioria das pessoas, a uva é segura. No entanto, quem tem doenças renais avançadas deve estar atento ao teor de potássio.

Além disso, seu índice glicêmico moderado a alto pode exigir moderação por parte de indivíduos com diabetes ou resistência à insulina, que precisam considerar a quantidade e combinação da fruta com outros alimentos.

E embora o suco integral seja uma alternativa prática, especialistas alertam: ele tem alta densidade calórica e pode elevar rapidamente os níveis de glicose, por isso deve ser consumido com consciência.

Com informações da Casa Vogue

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