Esses profissionais pagam menos impostos. Entenda o motivo!

O Microempreendedor Individual (MEI) se consolida como um dos caminhos mais acessíveis para quem atua por conta própria e deseja formalizar suas atividades. Com regras simplificadas e uma tributação reduzida, o modelo permite que milhares de brasileiros ingressem na legalidade com mais facilidade e garantam acesso a direitos previdenciários e benefícios exclusivos.

Em 2025, o governo federal ampliou o leque de profissões que podem se enquadrar no regime do MEI. Oito novas categorias foram incorporadas, abrindo espaço para mais trabalhadores que hoje atuam de forma informal conquistarem segurança jurídica e vantagens tributárias.

O que muda com as novas profissões no MEI

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A atualização permite que profissionais como artesãos, chaveiros e pequenos fabricantes de alimentos passem a se registrar como MEI. A medida visa incluir segmentos em crescimento que até então estavam à margem do regime e que, com a mudança, poderão usufruir de benefícios como emissão de nota fiscal, acesso facilitado a crédito, aposentadoria e auxílio-doença.

Abaixo, veja as novas ocupações permitidas:

ProfissãoAtuação
Produção de alimentos e bebidas artesanaisFabricação de pães, bolos, geleias e cervejas
Confecção de itens artesanaisProdução de objetos em madeira, cerâmica e tecido
Costura e modaTrabalhos como costureiro, bordador ou designer de moda
Carpintaria e marcenariaFabricação artesanal de móveis e peças em madeira
Produção de produtos de limpezaElaboração caseira de sabões, detergentes e similares
Produção de colchões artesanaisFabricação manual de colchões
Serviços de chaveiroCópia de chaves e conserto de fechaduras
Atividades comerciais e de serviçosNovas ocupações comerciais e prestadores de serviços

Por que se formalizar como MEI?

Além de ser uma opção com custos fixos mensais baixos, o MEI garante ao profissional o recolhimento de impostos via Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O pagamento mensal assegura contribuição ao INSS, o que dá direito à aposentadoria, licença-maternidade e outros benefícios sociais.

Outro diferencial é a autonomia para emitir nota fiscal, requisito comum em vendas e contratos com empresas maiores, além da facilidade para acessar linhas de crédito com juros mais baixos.

Como fazer o cadastro como MEI

Para se formalizar, é necessário que o faturamento do negócio não ultrapasse R$ 81 mil por ano e que o trabalhador não tenha participação em outra empresa. O processo de inscrição é totalmente online, realizado pelo Portal do Empreendedor.

Basta preencher um formulário com os dados pessoais e as informações da atividade exercida. Ao final, o profissional recebe o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).

Com as novas categorias, o regime do MEI amplia seu alcance e se mostra ainda mais estratégico para quem deseja empreender de maneira formal, com proteção social e acesso a ferramentas para crescer com segurança.

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