Entenda o que é a previdência complementar e saiba como ganhar mais dinheiro na aposentadoria
A previdência complementar é uma alternativa para aqueles que desejam garantir uma fonte de renda adicional na aposentadoria, além do benefício oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O sistema de previdência complementar no Brasil é dividido em dois segmentos principais: a previdência aberta e a previdência fechada.
Cada uma dessas opções possui características específicas que atendem a diferentes perfis de investidores.
Como funciona a previdência complementar?
A previdência complementar funciona como um investimento de longo prazo, onde o participante realiza aportes financeiros em um fundo que investe em diversos ativos.
Com o tempo, esses investimentos geram rendimentos que aumentam a reserva acumulada. Existem fundos focados em renda fixa, como títulos públicos, e outros que diversificam com renda variável e ativos estrangeiros.
O investidor pode escolher entre dois tipos de planos: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O PGBL permite deduzir os aportes na declaração completa do Imposto de Renda, enquanto o VGBL é mais indicado para quem faz a declaração simplificada ou está isento. Cada plano possui suas particularidades em termos de tributação e resgate.
Quais são os tipos de previdência complementar?
No Brasil, a previdência complementar se divide em dois tipos principais: a previdência aberta e a previdência fechada.
A previdência aberta é acessível a qualquer pessoa física e pode ser contratada por empresas para seus colaboradores. Ela é regulada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e tem como objetivo o lucro, o que faz com que o desempenho das aplicações seja uma prioridade
Já a previdência fechada é restrita a grupos específicos, como funcionários de uma empresa ou membros de um sindicato. Ela é gerida por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e supervisionada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Vantagens e desvantagens
Investir em previdência complementar oferece diversas vantagens, como a possibilidade de escolher entre diferentes tipos de tributação e a flexibilidade na portabilidade entre instituições.
No entanto, é importante estar ciente das desvantagens, como as taxas que podem impactar a rentabilidade e as restrições no momento do resgate.
- Portabilidade: A troca de instituição é possível, mas limitada ao mesmo tipo de plano, e a tributação pode ser reiniciada.
- Rentabilidade: A previdência complementar busca acompanhar o CDI, mas muitos planos investem predominantemente em renda fixa, o que pode limitar os ganhos.
- Resgate: As opções de resgate variam, mas as escolhas feitas no início do plano são definitivas e podem influenciar o valor recebido mensalmente.
- Tributação: O investidor pode optar por tabelas progressivas ou regressivas de IR, mas deve considerar o impacto tributário no longo prazo.
- Taxas: É importante pesquisar planos com taxas de administração e corretagem competitivas para maximizar os rendimentos.
Por que considerar a previdência complementar?
Com o envelhecimento da população e a redução de contribuintes jovens, a sustentabilidade do sistema de previdência social pode ser desafiada nos próximos anos.
Assim, a previdência complementar surge como uma solução para aqueles que desejam maior segurança financeira na aposentadoria.
Portanto, entender as nuances da previdência complementar e avaliar as opções disponíveis são passos essenciais para um planejamento financeiro eficaz.
A escolha do plano ideal deve considerar o perfil do investidor, suas expectativas de retorno e as condições de tributação e resgate mais adequadas às suas necessidades.