Economize até 65% na conta de energia com medidas para 2025

O consumo elevado de energia elétrica é uma preocupação constante para os brasileiros, especialmente em momentos de maior demanda, como no verão, com o uso intensivo de aparelhos de ar-condicionado, e no inverno, devido aos banhos mais longos com água aquecida.

Dessa forma, a Tarifa Social de Energia Elétrica surge como uma solução para famílias de baixa renda. Regulamentada em 2010 pela Lei nº 12.212, essa iniciativa busca oferecer descontos significativos na conta de luz, aliviando o impacto financeiro e promovendo maior inclusão energética.

Como funciona a Tarifa Social?

Tarifa Social de Energia Eletrica pode reduzir sua conta pela metade

O programa estabelece descontos para consumidores residenciais com consumo de até 220 kWh por mês, dividindo os benefícios em faixas:

  • Até 30 kWh/mês: Redução de 65% no valor da conta.
  • De 31 kWh a 100 kWh/mês: Desconto de 40%.
  • De 101 kWh a 220 kWh/mês: Abatimento de 10%.

Para comunidades indígenas e quilombolas cadastradas no CadÚnico, os descontos são ainda maiores:

  • Até 50 kWh/mês: Isenção total, com desconto de 100%.
  • De 51 kWh a 100 kWh/mês: Desconto de 40%.
  • De 101 kWh a 220 kWh/mês: Redução de 10%.

Quem pode se beneficiar?

Para se enquadrar na Tarifa Social, é necessário atender a critérios específicos:

  1. Inscrição no Cadastro Único (CadÚnico): Famílias devem estar registradas e manter seus dados atualizados.
  2. Renda per capita de até meio salário mínimo: É o critério básico para acessar o benefício.
  3. Condições especiais de saúde: Famílias com renda mensal de até três salários mínimos que tenham um integrante com deficiência dependente de aparelhos elétricos para tratamento também têm direito.
  4. Beneficiários do BPC: Idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada também estão contemplados.

Como solicitar o benefício?

Em muitos casos, o desconto é concedido automaticamente para famílias já inscritas no CadÚnico. No entanto, para quem ainda não está registrado, o processo de adesão ao benefício requer:

Fatores que impactam o custo da energia no Brasil

A principal fonte de energia elétrica no Brasil são as hidrelétricas, mas os períodos de seca têm exigido o acionamento de usinas termelétricas, cuja operação é mais cara. Esses custos adicionais são repassados aos consumidores por meio do sistema de bandeiras tarifárias, implantado em 2015.

Mesmo em anos com condições climáticas favoráveis, como 2023, os consumidores enfrentam custos elevados devido a fatores como ineficiências no sistema elétrico, encargos e subsídios.

De acordo com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o Brasil lidera o ranking de maior custo de energia elétrica residencial em relação à renda per capita entre 34 países da OCDE.

Além disso, projeções da consultoria Volt Robotics indicam que, entre 2022 e 2030, a tarifa de energia no Brasil deve aumentar 16,6%, pressionando ainda mais o orçamento das famílias.

Consumo consciente e planejamento

A redução no valor da conta de luz também depende de mudanças de hábito. A conscientização dos moradores sobre o uso moderado de eletrodomésticos e a adoção de práticas que priorizem a eficiência energética podem fazer a diferença no fim do mês.

Dicas práticas para economizar energia

A eficiência energética pode ser uma aliada importante na redução de custos. Confira algumas ações que podem ser implementadas:

  • Substituição de lâmpadas: Trocar lâmpadas tradicionais por modelos de LED pode reduzir os gastos com iluminação em até 90%. Além de consumir menos energia, as lâmpadas de LED aquecem menos os ambientes.
  • Ajustes na temperatura de eletrodomésticos: Configurar o chuveiro elétrico para a opção “verão” durante o calor e ajustar a geladeira para uma temperatura eficiente são formas simples de economizar energia.
  • Uso consciente do chuveiro elétrico: Reduzir o tempo de banho e evitar o uso do chuveiro em horários de pico, entre 18h e 21h, pode gerar economias significativas.
  • Desligamento de aparelhos: Equipamentos como ventiladores, televisores e computadores devem ser desconectados da tomada quando não estão em uso.
  • Investimento em aparelhos eficientes: Optar por produtos com o selo Procel A, que indica maior eficiência energética, ajuda a reduzir o consumo no longo prazo.
  • Aquecimento solar: Substituir o chuveiro elétrico por sistemas de aquecimento solar ou a gás é uma alternativa mais econômica e sustentável para obter água quente.
  • Cortinas e isolamento térmico: Instalar cortinas ajuda a manter a temperatura dos ambientes, reduzindo a necessidade de ar-condicionado em dias quentes.
  • Equipamentos modernos: Aparelhos como ar-condicionados com tecnologia inverter, que economizam até 40% de energia em comparação aos modelos tradicionais, são boas opções para quem busca eficiência.
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.