“Dinheiro esquecido”: descubra como sacar após o prazo final
O prazo para saque dos valores esquecidos em bancos e instituições financeiras terminou nesta quarta-feira, 16 de outubro. De acordo com o Banco Central, cerca de R$ 8,59 bilhões estavam disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), sendo R$ 6,62 bilhões pertencentes a pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão a empresas. Os dados mais recentes são referentes a agosto, segundo atualização da autoridade monetária.
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O que é o Sistema de Valores a Receber?
O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço disponibilizado pelo Banco Central que permite a consulta de valores esquecidos por pessoas físicas, incluindo falecidos, e empresas. Esses valores podem estar em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras.
Prazo final e recolhimento dos recursos
De acordo com a lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os titulares dos recursos tiveram até o dia 16 de outubro para resgatar o dinheiro esquecido. Após esse prazo, os valores serão direcionados ao Tesouro Nacional.
“Dinheiro esquecido”: é possível sacar após o prazo?
Para aqueles que não conseguiram efetuar o saque dentro do prazo, haverá uma nova oportunidade. O Ministério da Fazenda publicará um edital informando os valores recolhidos pela União e detalhando a instituição depositária, a agência e a natureza do depósito.
A partir da publicação desse edital, haverá um novo prazo de 30 dias para que os titulares dos recursos possam solicitar o resgate.
Prazo judicial
Após esse período de 30 dias, ainda será possível reivindicar os valores por meio de ação judicial, com um prazo de até seis meses. Caso não haja solicitação dentro desse período, o dinheiro esquecido será definitivamente incorporado ao governo.
Essas medidas visam garantir que os valores esquecidos sejam devidamente reclamados pelos titulares, oferecendo uma nova oportunidade de resgate antes que os recursos sejam absorvidos pela União.