Descubra agora o que é o ponto de luz no céu quando chega o pôr-do-Sol
Já reparou como o céu se transforma após o pôr do sol? Às vezes, é possível notar pontos luminosos que se destacam no horizonte. Esses brilhos intrigam muitos, que logo imaginam serem estrelas, satélites ou até mesmo OVNIs.
No entanto, essas luzes têm explicações científicas e, na maioria das vezes, correspondem aos planetas Vênus, Júpiter e, ocasionalmente, Marte. Cada um deles possui características próprias que ajudam a identificá-los no céu, dependendo do horário e da direção observada.
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Como identificar os planetas no céu noturno
Sudoeste: o brilho intenso de Vênus
Se a luz estiver no sudoeste logo após o pôr do sol, trata-se de Vênus, apelidado de “Estrela da Tarde” nesse período. Sua luminosidade impressionante se deve às suas nuvens espessas de ácido sulfúrico, que refletem a luz solar com grande intensidade.
Em 10 de janeiro de 2025, Vênus atingiu sua maior elongação oriental, o ponto em que aparece mais afastado do Sol no céu, tornando-se altamente visível ao anoitecer.
Esse brilho se intensificará até 16 de fevereiro, quando o planeta estará em sua fase de máxima luminosidade, apesar de sua face iluminada estar diminuindo.
Leste: a grandiosidade de Júpiter
Se o brilho vem do leste e persiste ao longo da noite, é Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Em dezembro de 2024, Júpiter esteve em oposição, alinhado com a Terra e o Sol, um fenômeno que garantiu máxima visibilidade.
Mesmo agora, semanas depois, ele ainda surge como um espetáculo celeste, aparecendo no leste após o pôr do sol e se movendo em direção ao oeste até o amanhecer.
Reconhecido por sua luminosidade estável, Júpiter continuará visível até sua próxima oposição, em 10 de janeiro de 2026.
Marte: o brilho dourado ao leste
Se a luz intensa surgir mais tarde no leste, é provável que seja Marte. Atualmente, Marte está em oposição, com a Terra posicionada entre ele e o Sol.
Esse alinhamento raro ocorre apenas a cada 789 dias e coloca Marte em sua máxima proximidade, completamente iluminado pelo Sol.
Em 12 de janeiro de 2025, Marte atinge o ápice dessa oposição, tornando-se o momento ideal para observá-lo. Embora seu brilho seja inferior ao de Vênus e Júpiter, ele se destaca por sua tonalidade avermelhada ou dourada, única no céu noturno.
Por que observar os planetas?
Observar os planetas vai além da estética. Estudos mostram que essa atividade traz benefícios para a saúde mental, como redução do estresse e aumento da sensação de admiração. De acordo com o Journal of Environmental Psychology, contemplar o céu pode estimular a criatividade e proporcionar reflexões existenciais.
Do ponto de vista científico, a análise de Vênus ajuda a compreender a interação atmosférica em planetas com camadas gasosas densas.
Já Júpiter, com suas luas e tempestades gigantescas, oferece pistas sobre a formação de sistemas planetários. Por sua vez, Marte é o foco de inúmeras missões devido ao potencial de já ter abrigado vida.
Portanto, ao avistar essas luzes no céu, lembre-se: elas não são apenas pontos brilhantes, mas janelas que nos conectam ao universo e ampliam nosso entendimento sobre o cosmos e nosso lugar nele.