Confirmado HOJE (17): fechamento do Bradesco gera revolta em clientes
Na tarde da última quinta-feira (13), o centro de Santos foi palco de uma manifestação significativa. Diante da agência do Bradesco localizada na Rua Amador Bueno, membros do Sindicato dos Bancários de Santos e região (SEEB) se reuniram para uma ação de protesto que chamou a atenção de clientes e transeuntes. Com faixas e panfletagem, o sindicato expressava suas preocupações sobre as recentes mudanças no setor bancário.
O movimento, que faz parte de uma campanha maior em âmbito nacional, visa trazer à luz os problemas decorrentes das demissões em massa e do fechamento de agências. Estas medidas têm causado não apenas um aumento nas filas, mas também uma sensível redução na disponibilidade de serviços de segurança nas unidades menores, as chamadas unidades de negócio.
Por que os bancários estão protestando em Santos?
A região da Baixada Santista, especificamente, viu o fechamento de 17 agências nos últimos cinco anos, acompanhado pela demissão de mais de 150 funcionários do setor bancário. Esta situação teria exacerbado a sobrecarga dos trabalhadores remanescentes e diminuído a qualidade do atendimento ao cliente, aspectos que o SEEB tem tentado combater com tais publicações e manifestações.
Além de resultar em filas mais longas, a redução no número de agências e funcionários comprometeria a eficiência e a segurança. Clientes e funcionários das agências restantes estariam enfrentando uma realidade de serviço limitado, com tempo de espera aumentado e menor cobertura de segurança, gerando desconforto e insatisfação geral.
Resposta do Bradesco sobre as manifestações
Questionado sobre a situação, o banco Bradesco optou por não comentar o incidente. No entanto, o silêncio da instituição financeira não desanimou os manifestantes. Equipados com cartas explicativas, os membros do SEEB aproveitaram a oportunidade para educar tanto clientes quanto funcionários sobre as razões por trás do protesto e as demandas do sindicato.
As ações do SEEB não apenas destacam as questões imediatas enfrentadas pelos bancários, mas também instigam uma reflexão mais ampla sobre o futuro do trabalho no setor bancário e a importância da preservação dos direitos do trabalhador em face às mudanças econômicas e tecnológicas.