CadÚnico confirma todas as informações do Bolsa Família em 2025
Com mais de 20 milhões de famílias beneficiadas em todo o Brasil, o Bolsa Família continua sendo um dos principais programas de transferência de renda no país. Apenas em outubro, os pagamentos médios chegaram a R$ 682,56, destacando a relevância do programa, especialmente nas regiões do Nordeste. O benefício, no entanto, depende do cumprimento de regras específicas e da atualização constante do Cadastro Único (CadÚnico).
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Critérios para receber o benefício
Para que uma família seja incluída no Bolsa Família, é necessário que sua renda per capita não ultrapasse R$ 218 mensais. A composição familiar é fundamental para esse cálculo. Por exemplo, em uma família de sete pessoas com um único integrante recebendo um salário mínimo de R$ 1.412, a renda per capita seria de R$ 201,71, o que garante elegibilidade ao programa.
O processo começa com a inscrição no CadÚnico, que deve ser realizada em postos de atendimento municipais, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). A apresentação de documentos, como CPF ou título de eleitor, é obrigatória no momento do cadastro. Contudo, mesmo inscritos, as famílias não ingressam automaticamente no programa; a seleção é feita mensalmente, com base nas condições socioeconômicas.
Manutenção do benefício
Além de cumprir o critério de renda, os beneficiários precisam atender a requisitos nas áreas de saúde e educação. Entre as exigências estão:
- Saúde: realização de pré-natal para gestantes, vacinação em dia e acompanhamento nutricional de crianças menores de sete anos.
- Educação: frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para estudantes de 6 a 17 anos.
Os dados do CadÚnico devem ser atualizados sempre que houver mudanças na composição familiar, no endereço ou na renda. O prazo máximo para atualização é de 24 meses. Alterações como o nascimento de um filho ou o falecimento de um membro devem ser informadas imediatamente.
Como é realizado o pagamento?
Após aprovação, um cartão específico é emitido para o responsável familiar. Além disso, é aberta uma Conta Poupança Social Digital vinculada ao CPF do titular, permitindo maior acessibilidade ao benefício. Os pagamentos são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês, com base no último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
O saque pode ser efetuado em:
- Agências da Caixa Econômica Federal;
- Casas lotéricas;
- Correspondentes Caixa Aqui;
- Terminais de autoatendimento;
- Unidades itinerantes.
Detalhes sobre os valores
O Bolsa Família paga R$ 142 por pessoa, garantindo que o benefício total da família seja de, no mínimo, R$ 600. Caso a soma não atinja esse valor, a diferença é coberta pelo Benefício Complementar. Além disso, há adicionais para famílias com crianças de até 6 anos (R$ 150), gestantes e crianças de 7 a 12 anos incompletos (R$ 50), e adolescentes de 12 a 18 anos incompletos (R$ 50).
O que fazer em caso de bloqueio ou cancelamento?
Benefícios podem ser suspensos por falhas no cumprimento das condicionalidades ou por informações desatualizadas no CadÚnico. Em situações de bloqueio, o responsável pela família deve procurar o setor de assistência social de seu município para regularizar o cadastro.
O motivo do bloqueio pode ser verificado no extrato de pagamento ou pelo aplicativo Bolsa Família. Regularizada a situação, os pagamentos podem ser retomados.
Emprego formal e continuidade no programa
Mesmo com o ingresso no mercado formal de trabalho, famílias podem continuar recebendo o benefício, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 706). Nesse caso, há uma Regra de Proteção que permite a permanência no programa por até 24 meses, recebendo 50% do valor original do benefício.
Com essas orientações, o objetivo é garantir que todas as famílias aptas continuem a receber o Bolsa Família, cumprindo os requisitos e mantendo seus dados atualizados no CadÚnico.