Cada metro quadrado no céu é vendido por igreja a quase R$ 550
Em uma prática que pode parecer surpreendente para muitos, a Igreja do Fim dos Tempos começou a oferecer a possibilidade de adquirir terrenos no céu. A oferta inusitada tem como objetivo garantir aos fiéis um lugar ao lado da morada de Deus, após a vida terrena. A ideia, divulgada nas redes sociais da igreja, propõe uma solução espiritual em formato de transação imobiliária.
Segundo a publicação, cada metro quadrado dessas “propriedades celestiais” está sendo vendido por US$ 100, aproximadamente R$ 543 na cotação atual. Em comparação aos preços astronômicos do mercado imobiliário terrestre em grandes cidades brasileiras, o valor parece bastante atrativo. Ainda que a ideia seja metafórica, a proposta gerou grande repercussão online.
Como funciona a compra de terrenos no céu
O anúncio realizado pela Igreja do Fim dos Tempos foi acompanhado pela explicação de que o “Profeta Andrés de la Barra” teria comunicado diretamente com Deus, garantindo a veracidade da oferta. Para os interessados, a igreja disponibiliza um aplicativo onde é possível consultar todas as condições e até mesmo realizar a compra utilizando diversos métodos de pagamento digital.
Armando Pantoja, conhecido influenciador na área imobiliária, expressou seu ponto de vista, chamando o negócio de “o maior negócio imobiliário do céu”. Por outro lado, Solomon Izang Ashoms, outro influenciador, criticou a prática, considerando-a um jogo psicológico para influenciar os fiéis. A polêmica se estabeleceu pela natureza incomum da oferta e as implicações éticas que ela traz.
A compra simboliza a garantia de um espaço ao lado de Deus, conforme descrito pela igreja. São aceitos diversos métodos de pagamento, incluindo cartões de crédito e carteiras digitais. No ano passado, uma igreja em Uganda também ofereceu propriedades celestiais, sugerindo que não é um conceito totalmente novo.
A venda de terrenos no céu levanta diversas questões éticas e morais. Enquanto alguns veem como uma oportunidade de fortalecer sua fé e garantir um lugar em um paraíso, outros criticam a prática como exploratória e questionam sua legitimidade. A discussão se estende nas redes sociais, onde fiéis e céticos debatem sobre o significado e as implicações de tal oferta.