Brasileiros que ganham menos de um salário mínimo devem solicitar esse extra
Milhões de famílias brasileiras dependem do Bolsa Família como um importante suporte financeiro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), apenas no último mês, mais de 20 milhões de núcleos familiares foram contemplados, recebendo, em média, R$ 682,56. Este valor varia de acordo com as características de cada grupo, como a idade e o número de integrantes.
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Quem pode receber o benefício?
Para ser elegível ao Bolsa Família, a renda mensal per capita da família não pode ultrapassar R$ 218. Por exemplo, em uma casa onde apenas uma pessoa ganha um salário mínimo de R$ 1.412 e há sete moradores, a renda per capita seria de R$ 201,71. Como este valor está dentro do limite estabelecido, a família tem direito ao benefício.
Além disso, é necessário que a família esteja cadastrada no Cadastro Único (CadÚnico), sistema que identifica famílias em situação de vulnerabilidade social. O registro deve ser feito em postos de assistência social, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), com a apresentação de documentos básicos como CPF ou título de eleitor.
Como os valores são calculados?
O valor recebido varia de acordo com a composição da família. O programa oferece valores adicionais para determinados perfis, como:
- R$ 150 para cada criança de até seis anos.
- R$ 50 para cada integrante com idade entre sete e 18 anos incompletos, gestantes e lactantes.
Esses valores são somados ao valor básico de R$ 600, adaptando o benefício às necessidades de cada família.
Regras para permanência no programa
Para continuar recebendo o auxílio, os beneficiários devem cumprir algumas exigências:
Na saúde:
- Gestantes precisam realizar o pré-natal.
- É obrigatório manter o calendário de vacinação atualizado.
- Crianças menores de sete anos devem passar por acompanhamento nutricional.
Na educação:
- Crianças de quatro a cinco anos precisam ter frequência escolar mínima de 60%.
- Adolescentes de seis a 17 anos devem frequentar, no mínimo, 75% das aulas.
Além disso, os dados cadastrados no CadÚnico precisam ser atualizados a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na composição familiar, como nascimento, falecimento ou mudança de endereço.
O Bolsa Família tem sido um recurso essencial no combate à pobreza e na promoção de direitos básicos, especialmente em regiões como o Nordeste, que concentra o maior número de beneficiários. Ao garantir uma renda mínima, o programa ajuda famílias a enfrentarem dificuldades financeiras e a investirem em áreas como saúde e educação.
Para aqueles que se enquadram nos critérios de elegibilidade, o programa continua sendo uma oportunidade de apoio e inclusão social. Interessados devem buscar mais informações junto ao CRAS mais próximo e garantir que seu cadastro esteja atualizado para acessar o benefício.