BPC 2025: confira os novos valores e como será o pagamento

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio financeiro oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a idosos e pessoas com deficiência que vivem em situação de vulnerabilidade social. 

Este benefício é parte da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e tem como objetivo proporcionar suporte financeiro a indivíduos que não possuem meios de sustento próprios ou familiares.

Ao contrário da aposentadoria, o BPC não requer contribuições prévias ao INSS. Em 2025, o valor do benefício é equivalente a um salário mínimo, que foi reajustado para R$ 1.518. 

O BPC não inclui o pagamento de um 13º salário, sendo, portanto, necessário um planejamento financeiro adequado por parte dos beneficiários.

Quem tem direito ao BPC em 2025?

Primeiramente, idosos devem ter 65 anos ou mais. Já as pessoas com deficiência precisam comprovar limitações que impeçam sua participação plena e efetiva na sociedade. 

Além disso, a renda familiar per capita deve ser de até 25% do salário mínimo vigente, o que corresponde a R$ 379,50.

Outro requisito essencial é a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico). A atualização dos dados no CadÚnico deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na composição familiar ou na renda. 

Para pessoas com deficiência, é necessária uma avaliação médica e social realizada pelo INSS para comprovar a incapacidade de participar do mercado de trabalho.

Como solicitar o BPC em 2025?

O processo de solicitação do BPC pode ser realizado de forma online ou presencial. Inicialmente, é necessário se cadastrar no CadÚnico, o que pode ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade do solicitante. 

Em seguida, deve-se acessar o site ou aplicativo Meu INSS e escolher a opção “Benefício Assistencial ao Idoso ou Pessoa com Deficiência”.

Durante a solicitação, é preciso enviar documentos como RG, CPF, comprovante de residência e, no caso de deficiência, laudos médicos. 

Após o envio, o INSS analisará o pedido e, se necessário, poderá agendar uma perícia médica ou visita domiciliar.

O acompanhamento do pedido pode ser feito pelo Meu INSS, e caso o pedido seja negado, é possível recorrer administrativamente ou judicialmente.

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