Banco Central proíbe a comercialização de 4 cédulas e brasileiros precisam ficar atentos

Em um mundo cada vez mais digital, o uso de cédulas de papel tem diminuído significativamente. No entanto, elas ainda circulam e, muitas vezes, aparecem em condições precárias. 

Cédulas com desenhos, rasgos ou partes faltando são comuns, mas será que todas perdem seu valor? O Banco Central tem diretrizes claras sobre o que torna uma cédula inadequada para circulação.

De acordo com o Banco Central, cédulas que estão manchadas, sujas, desfiguradas ou fragmentadas, bem como aquelas com marcas, rabiscos ou cortes, são consideradas inadequadas para circulação. 

Isso significa que devem ser retiradas de circulação para garantir a integridade do sistema monetário. Mas nem todas as cédulas danificadas são desprovidas de valor.

Quais cédulas danificadas perdem o valor?

As cédulas que perdem completamente o valor são aquelas mutiladas, ou seja, que não possuem um fragmento com mais da metade do tamanho original. 

Mesmo que uma nota rasgada seja colada com fita adesiva, se não tiver mais da metade de seu tamanho original, ela não terá valor, nem mesmo em instituições bancárias.

Essas cédulas mutiladas são consideradas sem valor em qualquer situação, inclusive em bancos, e devem ser descartadas. 

Quais cédulas danificadas ainda têm valor?

Nem todas as cédulas inadequadas à circulação são desprovidas de valor. Cédulas desgastadas pelo uso ainda têm valor e podem ser utilizadas normalmente. 

Quando recebidas, os bancos devem encaminhá-las ao Banco Central para destruição. Isso garante que cédulas em mau estado não permaneçam em circulação por muito tempo.

Cédulas que estão marcadas com caracteres estranhos ou rasgadas, mas que mantêm mais da metade de seu tamanho original, ainda têm valor. 

Elas podem ser usadas para depósito, pagamento ou troca na rede bancária. Após isso, devem ser enviadas ao Banco Central para destruição.

O futuro das cédulas no Brasil

Com a crescente adoção de pagamentos digitais, o futuro das cédulas de papel no Brasil é incerto. No entanto, enquanto houver necessidade de dinheiro físico, as diretrizes do Banco Central continuarão a garantir que apenas cédulas em condições adequadas permaneçam em circulação. 

Isso é essencial para manter a confiança na moeda e garantir que todos os cidadãos possam realizar transações de forma segura e eficiente.