Astronautas são deixados para trás pela segunda vez
Em uma missão considerada histórica, a Starliner da Boeing, que transporta dois astronautas, enfrenta dificuldades que impedem seu retorno programado à Terra. Inicialmente previsto para oito dias, o período estendido no espaço resulta de questões técnicas que emergiram após o lançamento no dia 5 de junho de 2024.
Acompanhando a trajetória desta missão é crucial entender o impacto desse atraso tanto para os astronautas, quanto para as futuras operações da NASA. O voo inicial marcava o primeiro teste tripulado desta nova cápsula, lançada com sucesso do Cabo Canaveral, Flórida, fazendo parte de um movimento mais amplo para retomar as viagens espaciais internas a partir de solo americano.
Causa dos atrasos na missão Starliner
Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams tinham previsão de voltar à Terra no dia 12 de junho. No entanto, incidentes como falhas nos propulsores e vazamentos de hélio provocaram não só um, mas três adiamentos consecutivos. Esses problemas técnicos levantaram maior preocupação em relação às condições de segurança exigidas para a sua reentrada na atmosfera terrestre.
Steve Stich, o gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA, enfatizou a necessidade de um retorno seguro dos astronautas. Segundo ele, a decisão de adiar o retorno tem como base uma cuidadosa análise dos dados recolhidos até o momento, buscando garantir a integridade do equipamento e a segurança total da tripulação. O espaço permite que a equipe responsável faça os ajustes necessários enquanto a nave ainda está acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS).
Tempo máximo que os astronautas podem permanecer no espaço
A janela operacional da Starliner, enquanto acoplada à ISS, é de até 45 dias. Essa extensão temporal serve como uma margem de segurança, ideal para lidar com intercorrências como as que estão sendo observadas. Apesar dos obstáculos, a NASA garante que a nave possui condições de realizar um retorno de emergência, se necessário.
O prolongamento imprevisto da missão está, portanto, sendo monitorado de perto, com especial atenção ao bem-estar da tripulação e à análise contínua das condições técnicas da Starliner. A comunidade científica e os entusiastas do espaço aguardam ansiosamente mais atualizações, confiantes na habilidade e na preparação da equipe envolvida.
Com a nova data de retorno ainda a ser definida, as prioridades incluem a reparação dos sistemas de propulsão e a solução dos problemas com vazamentos de hélio. Além disso, planos de contingência estão sendo revisados para reforçar a segurança quando chegar o momento de desacoplar a nave da ISS e retornar para casa. As decisões futuras dependerão das análises das próximas semanas.