ALERTA! Líderes estão atentos com possível guerra entre Rússia e China
Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), reunidos em Washington, EUA, demonstraram séria preocupação com a crescente aproximação entre Rússia e China e com o apoio de Pequim ao esforço de guerra russo na Ucrânia.
Em um comunicado oficial, a Aliança Atlântica acusou a China de desempenhar um papel significativo na guerra ao apoiar a base industrial de defesa de Moscou. Entenda mais detalhes a seguir.
OTAN critica China e reforça compromisso com a Ucrânia
A OTAN afirmou que a adesão da Ucrânia à organização é irreversível e anunciou um pacote de ajuda de 40 bilhões de euros para apoiar Kiev no conflito contra a Rússia.
Os líderes da aliança destacaram a importância de reforçar a defesa ucraniana diante das agressões russas.
China reage e Rússia promete contramedidas
Em resposta, a China instou a OTAN a evitar incitar confrontos entre blocos, negando as acusações de assistência militar a Moscou.
“A OTAN deve deixar de fazer alarde sobre uma suposta ameaça da China, deixar de incitar ao confronto e à rivalidade e dar uma maior contribuição para a paz e a estabilidade no mundo”, diz o comunicado do porta-voz da missão chinesa junto da União Europeia, na qual destacou ainda que as observações da aliança estão cheias de calúnias.
O Kremlin, por sua vez, prometeu medidas para enfrentar o que chamou de grave ameaça da Aliança Atlântica, acusando a OTAN de envolvimento direto no conflito ucraniano.
“Somos obrigados a analisar muito profundamente as decisões que foram tomadas na cúpula da OTAN, as discussões que houve e avaliar com muito cuidado o texto da declaração que foi adotada”, afirmou na quinta-feira (11) o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Incidentes recentes e ações militares
A Rússia acusou o governo de Kiev de tentar atacar seu território, informando que abateu cinco drones ucranianos na noite de quarta-feira, incluindo nos arredores de Moscou.
O Ministério da Defesa russo relatou que os drones foram destruídos nas regiões de Bryansk, Moscou, Tambov e Tula. Em contrapartida, as forças ucranianas têm lançado ofensivas aéreas contra o território russo em resposta aos bombardeios em massa realizados pelo exército russo na Ucrânia.