Adeus DEFINITIVO: AirBnb é banido de diversas cidades
Ultimamente, as cidades turísticas estão tomando medidas rigorosas contra os aluguéis de curto prazo. Essas ações buscam solucionar crises de moradia exacerbadas pela exclusividade de acomodações para turistas temporários, como no caso de Barcelona, onde milhares de apartamentos retirados do mercado habitacional retornarão aos residentes locais. O Airbnb foi um dos principais afetados.
Essa questão se estende além de Barcelona. Em lugares como Nova York, a regulamentação implementada em 2023 proibiu o aluguel de imóveis por períodos curtos, a menos que o proprietário resida na propriedade. Tais medidas são vistas como essenciais para aliviar a pressão no mercado de moradia e garantir que os residentes possam encontrar acomodações acessíveis.
Justificativa para a proibição
Restringir ou banir os aluguéis de curto prazo tem por objetivo controlar o aumento dos preços dos aluguéis e a disponibilidade de moradia. A cidade de Berlim, por exemplo, após banir tais aluguéis em 2014, reintroduziu-os anos depois sob regulamentações severas. Da mesma forma, cidades costeiras na Califórnia impõem limitações significativas nessas operações. Essas decisões respondem não apenas aos desafios econômicos, mas também aos sentimentos dos moradores locais que lidam diariamente com as consequências do turismo de massa.
Enquanto hotéis e serviços como o Airbnb competem fortemente pelo turismo, o impacto sobre os habitantes locais pode ser desanimador. Com custos de moradia em alta e a crescente transformação de bairros residenciais em áreas turísticas, os moradores se veem obrigados a concorrer com viajantes por espaço, um cenário que frustra muitas famílias e trabalhadores locais. A editora Lucy Perrin, do jornal “The Times”, destacou que os aluguéis de curto prazo podem proporcionar experiências mais autênticas e econômicas, focadas em viver como um local, uma oferta que os hotéis muitas vezes não conseguem igualar.
Em resposta à exclusão dos moradores locais do mercado de aluguéis, cidades como Barcelona estão priorizando as necessidades de habitação desses habitantes. A proposta de Berlim de limitar o aluguel de imóveis próprios a apenas 90 dias por ano sugere uma solução que beneficia tanto residentes quanto proprietários que desejam uma renda extra.
Outras cidades buscam balancear a convivência entre turismo e vida local, com regulamentações que não eliminam completamente os aluguéis de curto prazo, mas implementam controles rígidos para proteger os interesses dos moradores.