A mulher mais rica do Brasil é bem discreta e tem fortuna de R$ 110 bilhões
Com um patrimônio de R$ 110,17 bilhões, Vicky Sarfati Safra, aos 72 anos, e seus filhos ocupam o segundo lugar no ranking de bilionários brasileiros da Forbes em 2024. Vicky continua a ser a mulher mais rica do país, destacando-se não apenas pelo seu incrível patrimônio, mas também pelo seu trabalho filantrópico e discreto.
Vicky Safra se encontra à frente da Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, uma fundação que apoia diversas causas ao redor do mundo. Este comprometimento com a filantropia a coloca em destaque, não apenas pelo seu patrimônio, mas por sua influência e impacto social.
Quem é Vicky Safra
Nascida na Grécia, Vicky mudou-se ainda jovem para o Brasil com sua família. Viúva do banqueiro Joseph Safra, que faleceu em dezembro de 2020, herdou cerca de metade da fortuna do marido. Joseph, durante muitos anos, foi considerado o banqueiro mais rico do mundo. Vicky casou-se com ele aos 17 anos, e juntos, tiveram quatro filhos.
Ao longo dos anos, Vicky sempre manteve uma postura discreta. Atualmente, ela está na liderança da fundação filantrópica que leva seu nome e o do seu falecido marido, direcionando investimentos para saúde, educação e artes globalmente.
A fundação Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation tem um papel central no apoio a diversas iniciativas. Entre os principais focos da fundação, estão:
- Saúde: A fundação investe em hospitais e centros de pesquisa, visando melhorar o atendimento médico e promover avanços na medicina.
- Educação: Patrocina instituições educacionais e programas de bolsas de estudo, facilitando o acesso à educação de qualidade.
- Artes: Apoia projetos culturais e artísticos, promovendo a diversidade cultural e incentivando novos talentos.
Disputa pela herança
Em julho deste ano, a família Safra anunciou o fim do conflito judicial entre Alberto Safra, filho de Vicky, e os demais familiares. Alberto havia contestado o testamento de Joseph Safra, alegando que seu pai, que lutava contra o mal de Parkinson, havia sido influenciado a alterar o testamento em 2019, excluindo Alberto da partilha.
O conflito chegou ao fim com um acordo onde Alberto se desinvestiria dos interesses no Grupo J. Safra e seguiria seus próprios interesses empresariais através da ASA, sua gestora.