Batata-doce x Batata inglesa: qual escolher para treino e dieta?

Seja na marmita pós-treino ou no cardápio de uma dieta equilibrada, a dúvida persiste: afinal, batata-doce ou batata inglesa?

Ambas são amplamente consumidas no Brasil, e embora compartilhem semelhanças, têm impactos distintos no organismo — especialmente em contextos como ganho de massa muscular ou controle de peso.

Para além de preferências pessoais, a escolha entre os dois tubérculos depende de objetivos nutricionais, horário do consumo e associação com outros alimentos.

Entenda as diferenças nutricionais

Comparando 100g de cada uma cozida, os números revelam nuances que fazem a diferença na prática:

Nutriente (100g cozida)Batata-doceBatata inglesa
Calorias77 kcal52 kcal
Carboidratos18 g12 g
Fibras2,2 g1,3 g
Índice Glicêmico (IG)44 a 63 (médio)78 (alto)
Vitamina AAltaBaixa
Vitamina CBoaMuito boa
Potássio694 mg1.626 mg

No foco do treino: qual fornece energia com mais eficiência?

Para quem busca hipertrofia muscular, a batata-doce costuma ser a favorita. Com índice glicêmico mais baixo, libera energia de forma gradual, evitando os temidos picos de glicose e contribuindo para um treino mais estável. Rica em vitamina A e fibras, ainda promove saciedade e recuperação muscular.

Já a batata inglesa, embora ofereça energia de rápida absorção, tem IG elevado, o que pode levar a oscilações glicêmicas.

Contudo, é uma excelente fonte de potássio e vitamina C, e pode ser utilizada em combinação com proteínas magras e legumes, para modular sua ação no organismo.

E quando o foco é emagrecer?

Na jornada do emagrecimento, os dois alimentos podem ser aliados — desde que bem inseridos no plano alimentar.

A batata-doce se destaca por conter mais fibras, o que ajuda a prolongar a saciedade e controlar o apetite, sendo útil na redução da ingestão calórica ao longo do dia.

A batata inglesa, por sua vez, tem menos calorias por porção e pode ser interessante em dietas hipocalóricas, mas exige cuidado: por conter menos fibras e ter IG mais alto, o consumo isolado pode gerar fome precoce. O ideal é prepará-la de forma assada ou cozida, evitando frituras e acompanhando de alimentos que completem seu valor nutricional.

Então, qual levar para casa?

Depende. A batata-doce é mais vantajosa para quem precisa de energia prolongada e quer manter níveis estáveis de glicose. Já a batata inglesa, com menos calorias, pode ser estratégica em certos momentos da dieta, desde que combinada de forma inteligente.

Nutricionistas reforçam que o segredo está na variedade alimentar. Alternar entre as duas opções pode otimizar resultados, evitar monotonia no cardápio e garantir acesso a diferentes micronutrientes essenciais.

Consulte um especialista

Antes de fazer substituições por conta própria, o mais indicado é buscar orientação com um nutricionista. O profissional poderá analisar seus hábitos, metas pessoais e rotina de treinos, elaborando um plano alimentar mais eficiente e adaptado às suas necessidades reais.

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