Adolescente mata os pais para sacar R$ 33 mil do FGTS

O adolescente de 14 anos, acusado de assassinar seus próprios pais e o irmão de 3 anos em Itaperuna, Rio de Janeiro, confessou o crime que chocou o Brasil. O ato ocorreu na noite do último sábado, 21 de junho, quando ele utilizou a arma do pai enquanto as vítimas dormiam.

Após os homicídios, o jovem pesquisou na internet sobre como sacar o FGTS de falecidos, despertando suspeitas sobre uma possível motivação financeira e ligando a um relacionamento virtual desaprovado pelos pais.

A descoberta do crime se deu na terça-feira, 24, quando o adolescente foi à delegacia com a avó para reportar o desaparecimento da família. A ausência de registros nos hospitais locais contradisse sua história inicial. 

Durante a perícia, os corpos foram encontrados em uma cisterna na propriedade. Evidências de planejamento foram identificadas, incluindo mochilas prontas e produtos de limpeza usados para ocultar vestígios.

Conflitos familiares e a pesquisa do adolescente sobre o saque de FGTS de falecidos inseriram um possível motivo econômico na investigação. O pai possuía cerca de R$ 33 mil no fundo.

Apesar de o adolescente negar a relação direta entre as buscas e os assassinatos, o fato de terem ocorrido logo após levanta questões. O relacionamento virtual com uma jovem de 15 anos, desaprovado pelos pais, também foi apontado como fator influente.

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(Foto: Reprodução)

Frieza e ausência de remorso no depoimento

Durante o depoimento, o adolescente demonstrou frieza e ausência de remorso. Ele afirmou que não se arrependia e que repetiria o crime se tivesse a chance. A detalhada reconstituição das ações chocou até mesmo os investigadores experientes. Sua abordagem calculada levantou questões sobre seu estado psicológico.

As investigações agora buscam confirmar ou refutar as suspeitas de premeditação financeira. O adolescente permanece apreendido, respondendo por atos infracionais análogos a triplo homicídio e ocultação de cadáveres.

A polícia de Itaperuna mantém contato com as autoridades de Mato Grosso para entender se o relacionamento virtual pode ter influenciado o trágico acontecimento.

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